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LA MI RÉ

No silêncio do som... as notas que ficam...

No silêncio do som... as notas que ficam...

LA MI RÉ

29
Nov07

Temporada Gulbenkian de Música

lamire
Vanguardas / Novas Vanguardas
 
Sábado, 1 de Dezembro, 19.00
Grande Auditório
 
Klangforum Wien
Sylvain Cambreling Direcção
Sabine LutzenbergerSoprano
 
Os Novos Austríacos
Olga Neuwirth
Spazio elastico, para ensemble *
Georg Friedrich Haas
REMIX
Bernhard Lang
Die Sterne des Hungers para soprano e ensemble
 
 

Olga Neuwirth, Georg Friedrich Haas e Bernhard Lang são três faces da música austríaca mais recente. Têm a cidade de Graz como denominador comum dos seus percursos artísticos, mas os seus interesses e estilos são diferentes e reflectem a vitalidade do cenário musical contemporâneo do seu país de origem.

Georg Friedrich Haas dedica-se actualmente de forma exclusiva à composição e é solicitado pelos mais importantes agrupamentos e festivais europeus. Passou pelo IRCAM e por Darmstadt, ao contrário de Berhanrd Lang, cuja experiência formativa foi mais variada, passando pelo jazz e pela filosofia. Olga Neuwirth nasceu em 1968. Estudou em Graz e em San Francisco, e encontra em Tristan Murail e Luigi Nono as suas grandes influências. Tem tido uma notável projecção internacional desde que, em 1998, lhe foram dedicados dois concertos monográficos no Festival de Salzburgo, na série “Nova Geração”.

De Haas será escutada a peça intitulada REMIX, dedicada ao agrupamento homónimo portuense. De Lang ouviremos Die Sterne des Hungers, sobre textos de Christine Lavant, obra que contará com a colaboração do soprano Sabine Lutzenberger. Para além destas, apresenta-se ainda Spazio Elastico, de 2005, uma obra relativamente breve e que ilustra bem a frescura e a imaginação sonora de Olga Neuwirth.

O Klangforum Wien, cabeça de cartaz do concerto, é um nome de referência obrigatória no domínio da música contemporânea, apresentando-se em Lisboa sob a batuta de Sylvain Cambreling. O compositor Pedro Amaral terá a seu cargo a apresentação do programa, numa sessão introdutória a este repertório que terá lugar no Auditório 3, uma hora antes do concerto.

 
 
José Luís Figueira
Publicidade e Promoção
Serviço de Música
28
Nov07

Temporada Gulbenkian de Música

lamire
Grande Auditório
 
Quinta 29 de Novembro, 21.00
Sexta 30 de Novembro, 19.00
Orquestra Gulbenkian
Lawrence FosterMaestro
Yuja WangPiano
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Suite para Orquestra Nº 4, op.61, Mozartiana
Concerto para Piano Nº 1, em Si bemol menor, op.23
Sergei Prokofiev
Concerto para Piano Nº 3, em Dó maior, op.26
 
 
Os concertos dos próximos dias 29 e 30 vinham congregando desde há vários meses o entusiasmo do público da Gulbenkian porque neles se anunciava a presença de Evgeni Kissin, uma das máximas estrelas do pianismo mundial, e, para além disso, um intérprete que tem mantido uma relação de estreita comunhão com a Fundação, com a sua Orquestra e com o seu público. Kissin teve, porém, de interromper a grande digressão europeia que estava a cumprir – que incluía estas apresentações em Lisboa - devido a um problema de saúde que obrigou a uma intervenção cirúrgica de urgência. O grande pianista russo vai ser, por isso, substituído pela jovem pianista chinesa Yuja Wang.
O concerto vai manter-se com o programa quase inalterado, iniciando-se, tal como estava anunciado, com a Suite Nº 4, em sol maior, op. 61 de Tchaikovsky. Esta suite, conhecida como Mozartiana, é a prova cabal da admiração sem limites que o compositor russo dedicava a Mozart – a quem chegou a chamar o “Cristo da Música”. Todos os andamentos desta delicada obra baseiam-se directamente, de facto, em peças de Mozart.
Yuja Wang também vem tocar Prokofiev, mas apenas um dos concertos que Kissin tocaria, o 3º. De qualquer forma, apresenta-se ainda como solista do Concerto de Tchaikovsky, outra grande obra do repertório para piano e orquestra. Esta pianista tem apenas 20 anos de idade e é natural de Pequim. Foi nesta cidade que efectuou os seus estudos e foi também aí que conquistou os seus primeiros prémios. Começou a tornar-se notada internacionalmente nos últimos anos do século XX e neste quase novo século XXI tem obtido uma série de importantíssimos sucessos. Com esta idade já se apresentou com algumas das mais afamadas formações sinfónicas do mundo e foi dirigida por Maestros como Michael Tilson Thomas, Pinchas Zukerman, Lorin Maazel, Charles Dutoit e Yuri Temirkanov, entre outros. Nos últimos anos tem prosseguido os seus estudos pianísticos com Gary Graffman e foi galardoada com o Gilmore Young Artist Award de 2006. Trata-se, pois, da (inesperada) estreia em Portugal de uma figura que parece começar a dar que falar no meio artístico internacional.
 
José Luís Figueira
Publicidade e Promoção
Serviço de Música
24
Nov07

Concertos em Novembro

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 Casa da Música - À Volta do Barroco - 9 a 18 Novembro . Geral

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24
Nov07

Ciclo de Música Antiga - Ig. S. Roque

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Ciclo de Música Antiga
Quarta, 28 de Novembro, 21.00
Igreja de S. Roque
Coro Gulbenkian
Jorge MattaDirecção

 
António Carrilho Flauta de bisel
Pedro Sousa Silva Flauta de bisel
Ismael Santos Sacabuxa
Sofia Diniz Viola da gamba
Nicholas MacNair Órgão
 
 
Música Portuguesa do Século XVII
 
Romances, Tonos e Chansonetas de Natal
Santa Cruz de Coimbra – 1647 e 1648
(Manuscrito 50 da Biblioteca da Universidade de Coimbra)
 
Manuel Tavares
Salmo credidi *
Missa a 8 vozes *
 
Duarte Lobo
O Magnum mysterium
Quem vidistis pastores?
Verbum caro
 
(*) 1ª Audição moderna
 
 
No próximo concerto do Coro Gulbenkian, desta vez integrando o Ciclo de Música Antiga da Temporada Gulbenkian, vamos ter oportunidade de ouvir um concerto de música religiosa do século XVII português, uma das épocas áureas da nossa história musical, até porque os monarcas da Dinastia Filipina e os primeiros Bragança, que nos governaram nessa centúria eram grandes amantes de música, tendo-a acarinhado e feito desenvolver nos respectivos reinados.       E, de acordo com a quadra festiva, teremos uma apresentação em que estará em evidência a música alusiva ao Natal, que é, naturalmente, como aquela que se refere a outras épocas da liturgia cristã (Páscoa, por exemplo), numerosa, e tem sido cultivada ao longo de todos os séculos, desde o Canto Gregoriano até Penderecki e Messiaen.
A obra dos nossos polifonistas tem suscitado nos últimos decénios verdadeiras paixões em alguns dos mais conceituados agrupamentos da chamada música antiga: Paul van Nevel e Harry Christophers são dois nomes incontornáveis que participaram desta paixão, reflectida inclusivamente nos registos discográficos que realizaram deste repertório. Desta feita é o Coro Gulbenkian sob a direcção de Jorge Matta que aborda mais uma vez este espólio, reunindo também alguns dos mais reputados instrumentistas portugueses na interpretação da Música Antiga.
Um concerto em que há a salientar as primeiras audições de um dos nossos mais importantes compositores da época, Manuel Tavares, e também a oportunidade de ouvir a música de Duarte Lobo, uma das mais internacionalizadas figuras do seu período – foi um dos poucos autores nacionais que viu a sua obra impressa em vida por uma das editoras musicais mais prestigiadas da Europa, a casa Plantin de Antuérpia.
 
 
José Luís Figueira
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Serviço de Música
24
Nov07

Álbum de Mário Pacheco entre os dez melhores do mundo

lamire

 O álbum «A música e a guitarra» do compositor e guitarrista Mário Pacheco, é um dos dez melhores álbuns deste ano na área da «world music», segundo a revista britânica Songlines.

A lista intitulada «Top of the World» da Songlines, uma revista especializada em música que publica uma análise de vários álbuns publicados em todo o mundo, é constituída pelos dez melhores álbuns editados este ano.

«A música e a guitarra», que inclui um CD e um DVD, foi gravado no Palácio de Queluz em 2005 e conta com as participações de Mariza, Ana Sofia Varela, Camané, Rodrigo Costa Félix, entre outros, tendo sido editado pela World Connection em Abril.

Ao lado do álbum português, foram escolhidos «Watina» de Andy Palácio, editado pela Cumbancha, «Segu Blue» de Bassekou Kouyate, pela Out Here, «Queens & Kings» da Fanfare Ciocarlia, da Asphalt Tango, e «Soul Science» de Justin Adams and Juldeh Camera da Wayward.

A lista completa-se com a Orchestra Baobab com o álbum «Made in Dakar» (World Circuit), Selim Sesler com «Anatolian Wedding» (Doublemoon), «Aman Íman» de Tinariwen, pela etiqueta Independiente, «Arkeology» do Trilok Gurtu and Arke String Quartet, com o selo da Promo Music e o álbum «Sevdalinka».

«Sevdalinka» é um CD com o selo da Piranha Records constituído pelos principais artistas deste estilo musical específico da Bósnia-Herzegovina, que os críticos musicais comparam ao fado e à morna.

O compositor Mário Pacheco e a sua guitarra portuguesa já se apresentaram por todo o país e em numerosos eventos internacionais, como o Festival Mundial das Cidades Históricas, em Quioto, no Japão, no Festival de Guitarra de Córdova, em Espanha, e no Mitte Europa Festival, em Munique (Alemanha).

Na próxima quarta-feira, o músico apresentar-se-á em Alicante (Sul de Espanha) na Aula de Cultura da Caja de Ahorros del Mediterrâneo, e em Dezembro iniciará uma digressão pela Holanda.

Autor de fados como «Cavaleiro monge», que Mariza gravou para o seu álbum «Fado curvo», Pacheco é filho do guitarrista António Pacheco, tendo começado por estudar viola.

O álbum distinguido pela revista britânica tem 17 temas, entre eles, «Cavaleiro monge», poema de Fernando Pessoa.

Outros temas são «Asa no espaço», interpretado por Rodrigo Costa Félix, «Rosa nocturna», por Ana Sofia Varela, e «Das cinco às sete», por Camané.

O CD/DVD inclui ainda peças instrumentais tocadas por Mário Pacheco, entre elas, «Um outro olhar», «Além terra», «Para Carlos Paredes» e «Voando no meu tapete».

Diário Digital / Lusa ,24.11.2007

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