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LA MI RÉ

No silêncio do som... as notas que ficam...

No silêncio do som... as notas que ficam...

LA MI RÉ

31
Mar08

Casa da Música - 7 de Abril

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Segunda 7 Abril; 21:00 SALA SUGGIA | 30€
RODRIGO LEÃO – os portugueses
 
 “Os Portugueses” é o novo espectáculo de Rodrigo Leão e baseia-se na música que criou, a convite de António Barreto, para a excelente série documental “Portugal, Um Retrato Social”, exibida recentemente na RTP. As imagens fortes recolhidas para compor a panorâmica da sociedade portuguesa contemporânea, inspiraram Rodrigo Leão a criar uma música igualmente forte, com marcas subtis da nossa identidade. Essas peças foram agora adaptadas para esse ecrã maior que é o palco e serão levadas estrada fora ao encontro do país que as inspirou. Este espectáculo beneficiará ainda da inclusão de alguns temas inéditos e das canções em português que Rodrigo compôs na fase mais recente da sua carreira. O Retrato Social passa a Retrato Musical, pintado ao vivo.
Promotor: Uguru
 
Cândida Colaço Monteiro
 
Assessoria de Comunicação
Fundação Casa da Música
Av. da Boavista, 604-610
4149-071 Porto
+351 220120215
+351 932687433
31
Mar08

Programação de Abril de 2008 - EBORAE MUSICA

lamire

ABRIL  

7 a 13: XI Semana da Porta Aberta - Convento dos Remédios(Várias actividades com a participação de outros Conservatórios convidados, portugueses e da Extremadura espanhola)  

Dia 7, às 18,00 horas – Apresentações de alunos do CREV (Claustros)
Dia 7, às 21,30 horas - Apresentação de alunos do CREV e de Alunos/Professores do Conservatório Regional do Baixo Alentejo
Dia 8, às 18,00 horas - Apresentações de alunos do CREV (Claustros)
Dia 9, às 18,00 horas - Apresentações de alunos do CREV (Claustros)
Dia 9, às 21,30 horas – Apresentação de Alunos do CREV e de Alunos/Professores do Conservatório Nacional de Lisboa
Dia 10, às 18,00 horas -- Apresentações de alunos do CREV (Claustros)
Dia 11, às 18,00 horas - Apresentações de alunos do CREV (Claustros)
Dia 11, às 21,30 horas – Concerto pelos Professores do CREV – Eborae Mvsica
Dia 12, às 18,30 horas - Coro “Escolania”do Conservatório de Badajoz , direcção de Alonso Gomez
Dia 13, às 18,00 horas – Coro de Câmara da Universidade da Extremadura, de Cáceres, direcção de F. Rodilla Léon 

Dia 24, às 18,30 horas – Concerto Comemorativo do 25 de Abril - Salão Nobre da Câmara Municipal de Évora Organização: Eborae Mvsica e Câmara Municipal de Évora  

Dias 24, às 21,00 h ,25 , 26 e 27 de Abril (todo o dia) – Workshop de Direcção Coral, direcção de Paulo Lourenço.Local: Convento dos Remédios
---------------------

Convento dos Remédios, Av. S. Sebastião, Apartado 2126, 7001 - 901 évora.
eboraemusica@mail.evora.net Telefone: (+351) 266 746 750 Fax: (+351) 266 701 359

28
Mar08

Vanguardas / Novas Vanguardas

lamire

Domingo, 30 de Março, 19.00

Grande Auditório - FCGulbenkian

 

 

Remix Ensemble

Franck Ollu Direcção

Angel Gimeno Violino

 

Pedro Amaral

Spirales

Frédéric Durieux

3 pour 2 *

Tristan Murail

L’Esprit des dunes (ensemble e electrónica)

Pascal Dusapin

Quad (In memorian Gilles Deleuze)

 

(*) 1ª Audição absoluta da nova versão

 

O que têm em comum os compositores Pedro Amaral, Frédéric Durieux, Tristan Murail e Pascal Dusapin? Além de, obviamente, aparecerem agrupados no próximo programa que o Remix Ensemble trará ao Grande Auditório Gulbenkian, une-os o facto de terem sido todos distinguidos com o Prémio de Roma, outorgado pelo Conservatório de Paris aos seus alunos de composição mais destacados. Paralelamente, os quatro são representantes, ainda que manifestando muitas diferenças entre si, de um grupo compositores que nos últimos anos têm procurado encontrar, em solo francês, soluções estéticas e técnicas e novas vias para a criação musical contemporânea.

Com este concerto, o maestro Franck Ollu e o Remix-Ensemble dão continuidade a um dos seus projectos musicais mais interessantes, focado no estabelecimento de uma ponte entre compositores franceses e portugueses. Têm conseguido criar desta forma um enriquecedor foro permanente de diálogo e de intercâmbios artísticos.

Será apresentada em primeira audição absoluta a nova versão de 3 pour 2, de Frédéric Durieux (n. 1959), juntamente com L’esprit des dunes, uma das obras-primas de Tristan Murail (n. 1947). Será, ainda, escutada Spirales, de Pedro Amaral (n. 1972), o compositor mais novo do programa, cuja obra foi recentemente objecto de um CD monográfico apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e interpretado pela London Sinfonietta sob a batuta do autor. Por último, será ouvida Quad, de Pascal Dusapin (n. 1956). Trata-se de um concerto para violino, cuja parte solística será interpretada pelo reputado violinista venezuelano Ángel Gimeno. Esta obra, de 1996, foi concebida como uma homenagem póstuma ao filósofo Gilles Deleuze.

Uma hora antes do concerto, às 18 horas, o musicólogo Rui Pereira fará um comentário ao programa que o Remix Ensemble interpretará.

 

 

José Luís Figueira

Publicidade e Promoção

Serviço de Música

28
Mar08

“Na diversidade é que está a riqueza”

lamire

 

 

 

A Póvoa de Varzim vai receber, entre 22 e 24 de Abril, o primeiroCongresso Internacional de Turismo Cultural e Religioso, organizado pela Turel. Para saber mais quanto a esta actividade, o Póvoa Semanário entrevistou o cónego Eduardo Melo, presidente executivo desta Cooperativa de Turismo Religioso

 

 

Este congresso pretender abrir portas ao debate e à reflexão quanto à evolução que se pretende no Turismo Religioso em Portugal e no mundo. De que forma é que isso é possível?

 

 

 

Antes de responder a essa pergunta, gostava de esclarecer que a Turel tem cinco anos de existência, foi fundada com o intuito do desenvolvimento Cultural e Religioso no sector do Turismo. Foi um nascimento que teve pensamento longínquo da Associação Comercial de Braga, na pessoa do seu director executivo, Abílio Vilaça que germinou esta ideia, em colaboração comigo que nessa altura, exercia funções de vigário-geral. Procurámos aglutinar à nossa volta entidades capacitadas que pudessem ter interesse imediato nessa iniciativa. Fizemos um estudo profundo sobre a realidade existente que foi preparado por uma equipa da Universidade do Minho. E só depois de muita discussão é que procedemos à criação desta cooperativa. Pouco antes, houve uma carta magna que foi assinada numa sessão presidida pela ministra da Educação.

Actualmente, a Turel tem dioceses que são elementos fundacionais, muitas Câmaras Municipais e outras entidades individuais e colectivas que, em conjunto, empreendem um trabalho de grande valor. De destacar que a cooperativa já conta com quase todas as autarquias do Norte do país, o INATEL, entre muitas outras instituições, que têm como objectivo difundir e implementar a noção do que é o turismo cultural e religioso.

 

Vai ser uma grande organização…

O Congresso é um meio prático e muito útil, embora de organização difícil. Para verificar o alcance de tal iniciativa, basta dizer que vão participar nele, o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, o presidente da CCDR Norte – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Carlos Lage, o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo, Francesco Frangialli, o ministro de Turismo de Israel, Yitzahak Aharonovitch, a assistente do Director Geral para a Cultura da Unesco, Françoise Riviére, a ministra de Turismo do Brasil, Marta Suplicy, o secretário de Estado do Turismo e Comércio de Espanha e os secretários do Turismo de França e Itália. Para além do cardeal patriarca de Madrid, António Rouco Varela e do Núncio Apostólico da Santa Sé em Madrid, arcebispo Monteiro de Castro, arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga e muitos professores de universidades estrangeiras. Essa foi, aliás, uma das condições impostas pela CCDR para a realização do Congresso: a presença de mestres, estudantes e profissionais da área.

Esta promoção do Turismo religioso vai envolver todas as técnicas que se usam no turismo comercial?

Isso não é fácil, mas também não é difícil. Podíamos dizer que este congresso está envolvido no âmbito de uma ciência que é tão antiga como o homem e que está em franco desenvolvimento: a Antropologia. Cultural, Filosófica ou Religiosa, esta tem sempre o cerne no homem, o que verificámos é que, em todo o mundo, encontramos ‘formigueiros’ de turistas. Uns como romeiros ou peregrinos, outros como artistas, ainda quem queira passear, o que é certo é que, em tudo isto há apenas uma coisa em comum que é a componente humana. De resto, existe uma miscelânea de motivações. Em vez de falarmos de turismo religioso, devia-se abordar a temática como Turismo espiritual. Pois mesmo os que procuram os locais religiosos sob a perspectiva cultural, acabam por encontrar uma vertente espiritual. Sem dúvida que sabemos procurar esse equilíbrio. Podemos até dizer que o património cultural português é, essencialmente, de cunho religioso. Entra-se numa catedral e fica-se abismado, pois existe um peso histórico, um peso arquitectónico, a estatuária, a música. E quem entra nas catedrais, e fica com os olhos fixos neste ou naquele ponto, mas a verdade é que a sua alma está precisada de alguma coisa. Sem fazer proselitismo religioso, temos que descobrir sempre o pendor espiritual no turismo cultural.

Existem agências turísticas que vão longe fazer propaganda de actividades. Por exemplo, o presidente da Comissão de Turismo ‘Verde Minho’ foi a Moscovo e a algumas cidades alemãs fazer propaganda da Semana Santa de Braga. E não é exemplo único. A diocese de Beja foi apresentar, recentemente, em Roma, uma exposição de Arte Sacra. Parte do desejo de querer dar a conhecer realidades diferentes.

Como conciliar as visitas de turistas a alguns locais religiosos com aqueles que estão em oração?

Em geral, durante os actos de culto não há visitas. Pode-se entrar, mas não se pode percorrer as naves. Até na Sé de Braga, em dias de culto, temos uns guardas especiais que, na altura das missas, que controlam esse fenómeno. Normalmente existem locais recatados nas catedrais para oração. Depende, também, dos guias turísticos informar as pessoas como se têm de comportar. A verdade é que vejo mais incorrecção na altura dos casamentos, em que os convidados falam alto e sem qualquer respeito, do que da parte dos turistas.

Para um público mais jovem, esta pode ser uma nova forma de encarar a religião?

Sim. Há certas pessoas que têm uma ideia errada do que é a Igreja e, para elas, esta é arte, com os seus altares, talhas, música, imagens. Mas para outros, a religião tem mais a ver com peso litúrgico de algumas cerimónias. Já encontrei, em Braga, muitos grupos turísticos que vinham, única e exclusivamente, procurar a parte turística no campo da talha, outros no da arquitectura, ainda outros no da História, mas também existe quem venha por causa da Fé.

Quanto à Juventude, já promovi, enquanto deão da catedral, dezenas de concertos de Música Sacra, polifónica e clássica e esta enchia-se de jovens. Não pensem que estes só gostam de música moderna. Se dermos só batatas às pessoas, elas enjoam. Na diversidade é que está a riqueza. Esta é a prova evidente que os jovens sabem encontrar as expressões de Fé, mesmo na música.

Existe diferença entre quem faz Turismo e quem vai em peregrinação?

Distingo entre turista e peregrino. Aquele que vem para Portugal conhecer as praias, as montanhas e os monumentos é apenas um turista. Mas existe quem dentro desse grupo tenha a intenção de passar por Fátima, pelo Sameiro ou a qualquer outro santuário.

Dei uma vez uma entrevista a um canal de televisão em que, a dada altura, o entrevistador me perguntou: "O que me diz de Fátima?". Ao que respondi: "Diria muito, mas nesta situação, com tempo limitado, apenas posso dizer que é um caso muito sério e não pode ser tratado levianamente. Mas afirmo que quando um homem vai a Fátima por curiosidade ou como turista, algo se passa na sua alma". Ao que ele me respondeu: "acontece-me precisamente isso". E era alguém que, pelas suas ideias e princípios, estava muito afastado da Igreja Católica.

A Fé é como a casa de um fruto, envolve-nos. Só damos pela casca quando a tiramos para comer o fruto. O homem quando diz que não tem Fé, não é verdadeiro. Basta soprar para descobrir o Fogo debaixo das cinzas.

Sempre que há uma crise, crescem as visitas aos locais religiosos. Essa é a Fé a que se refere, que está ‘debaixo da casca?

Tenho versado sobre esse tema ao longo dos anos. Tanto mais, por exercer o cargo de presidente de Nossa Senhora do Sameiro. Tenho feito o máximo por difundir a mensagem de Nossa Senhora e por melhorar o santuário e a sua envolvência e tenho assistido às peregrinações, quer de Junho, quer de Agosto. E verifico que tal como um filho que quando está aflito, mesmo que seja adulto, se agarra às saias da mãe, o Homem quando se sente em apuros, também se agarra a Nossa Senhora. É um dado concreto.

Essa será uma forma egoísta de viver a religião?

Segundo o Evangelho, Cristo disse: "Sem mim, nada podereis fazer". E o Homem, por vezes esquece isso, mas, no momento oportuno vem ‘bater à porta’ do Senhor. Os homens às vezes negam-no, mas ele está sempre presente.

A Turel vai ‘vender o seu produto’ nas grandes feiras do sector a nível nacional e a internacional?

A cooperativa serve para dar a conhecer as novas realidades turísticas e religiosas, mas não para vender qualquer produto. Este é um grande mostruário e a prova disso é que temos tido guias residentes em muitos dos santuários (Sameiro, Penha, São Bento da Porta Aberta, etc) para que possam mostrar aos visitantes o património cultural e religioso. Temos, igualmente, publicado guiões dos santuários (Nossa Senhora do Carmo, em Famalicão, Santuário do Bom Jesus, em Braga, entre outros) que servem para informar os turistas.

As agências de viagens podem interligar-se com a Turel e pedir informações e colaborações?

É nesse sentido que queremos seguir. Gostávamos de ter um guia em cada santuário. Alguém que, com responsabilidade e em colaboração com os sacerdotes, possa mostrar as igrejas e o seu património.

Existe formação para os guias residentes?

Temos cursos de formação global, no âmbito da Cultura e da Religião, pois procuramos que as pessoas não sejam meros técnicos, mas que haja uma vivência associada.

O ano passado, entendemos utilizar todos os instrumentos e meios para promover o Turismo na região. E fizemos mesmo um curso para todos os taxistas de Terras do Bouro que, durante três semanas, estudaram todos os locais de interesse do concelho. Sabemos que o povo português é maioritariamente católico. Há quem argumente que grande parte não são praticantes, mas defino que os se é ou não católico, não existe esta distinção.

Rotas de Peregrinos Fátima, Braga e Santiago de Compostela. De que forma é que esta ligação é estabelecida?

Houve sempre uma ligação grande entre Braga e Santiago de Compostela. Em muitos momentos estiveram de costas voltadas, a partir do século XII, quando o arcebispo de Santiago, D. Diego, veio a Braga roubar as relíquias de São Vítor, Santa Susana, etc – mas essas imagens, séculos depois, foram devolvidas. Fui actor no processo de devolução devido ao entendimento com cardeal Rouco Varela e com o cabido da Sé de Santiago de Compostela.

Até o povo diz que quem não vai a Santiago de Compostela vivo, vai depois de morto. E a verdade é que são muitas as pessoas que visitam o túmulo de um apóstolo. Por outro lado, sabemos a força que tem o Sameiro em todo o Norte de Portugal. Antes das aparições de Fátima, esse era o fulcro da devoção de Nossa Senhora. Digo muitas vezes que Nossa Senhora tem muitas casas e portanto não pode haver litígios, tem que haver a fecundação deste amor na Santíssima Virgem. Fátima, Sameiro e Santiago é uma linha recta e as pessoas aparecem. São imensas as peregrinações da Galiza até Fátima, passando por Braga, e no sentido inverso. Evidentemente que quem pensa só no Turismo é capaz de não fazer isso, mas quando existe a componente religiosa fá-lo. A verdade é que quem vem ver o Sameiro, acaba por também verificar que Braga é possuidora de um património extraordinário, com excelentes museus e edifícios e as tradições.

Em relação à Póvoa e depois da beatificação de Alexandrina de Balasar, é possível estabelecer também uma ligação entre a vertente cultural e religiosa?

Sem dúvida. É notório o encaminhamento que flui para esse local. É um pólo de atracção. Outra realidade que encontramos que junta a grandeza de Deus e também a grandeza do povo na sua Fé. Não vão lá para ver qualquer relíquia, mas para manifestar a sua Fé. Balasar está também neste roteiro, pois fica a caminho.

O presidente da Câmara da Póvoa, Macedo Vieira, já disse que há necessidade de olhar para Balasar como um pólo muito especial e ver quais as opções a tomar para desenvolver aquela zona. Julgo que autarquia está atenta a isso e a diocese de Braga também.

Porque razão escolheram a Póvoa de Varzim para receber o vosso Congresso Internacional?

Houve muitas candidaturas e optámos pela Póvoa de Varzim, na sequência do Fórum de Arquitectura Religiosa que se realizou, o ano passado, e que foi um sucesso. È um local aprazível mas, fundamentalmente, o que nos levou a tomar a decisão final foi a atenção, o cuidado e o carinho do presidente da Câmara e do vereador com o pelouro da Cultura que quisemos, de alguma maneira, retribuir. Para além disso, existem condições logísticas, climatéricas e estou certo que esta foi uma boa escolha.

Afirmou num jornal que "a nossa mentalidade e tradição religiosa são o que de melhor temos para oferecer em termos turísticos". Pode apontar-se o turismo religioso como uma das opções mais interessantes do sector?

Quem anda metido nestas questões do Turismo, verifica que há muitos locais que têm uma vertente cultural. Mas qualquer arte tem o espírito do Homem e este é religioso. Se não fosse, muitas vezes, o turismo religioso, muitos monumentos estariam em ruínas. Se depois da implantação da República, muitos templos se mantiveram, mesmo quando os mosteiros e conventos ao seu lado ruíram, isso deve-se à Fé do povo e ao cuidado da parte religiosa. Estou convencido que este fomentar vai ajudar a movimentar a Economia. Quando faço um guião e esse se espalha, as pessoas podem sentir-se motivadas a ir. E mesmo as pessoas da terra, que muitas vezes nem sabem o valor que têm ao pé da porta, acabam por ir visitar e ajudar o local.

 

 
Catarina Pessanha
in:Póvoa Semanário

27
Mar08

Jornadas "Os Órgãos de Tubos da Cidade do Porto"

lamire

A ARPPA - Associação Regional de Protecção do Património Cultural e Natural, instituição parceira da Universidade do Porto, vai organizar as Jornadas "Os Órgãos de Tubos da Cidade do Porto" que terão lugar em dois sábados consecutivos, dias 29 de Março e 5 de Abril.

O primeiro dia consistirá de uma visita guiada a dois dos mais significativos exemplares da Organaria Ibérica em Portugal, o órgão da igreja de Santo Ildefonso e o órgão da igreja do Mosteiro de São Bento da Vitória.

O segundo dia consistirá de uma Conferência/Concerto com o título "Perfis actuais do órgão ibérico do Seminário Maior do Porto: registação e improvisação", realizada na Igreja de São Lourenço pelo organista Gianpaolo Di Rosa.

Número limite participantes: 30/dia.
Inscrição e respectivo pagamento a efectuar antecipadamente.
Custo da inscrição: 20 euros (2 dias) / 13 euros (1 dia).
Brochura de Inscrição

Contactos ARPPA
Telf: 22 5376510
email: arppa@arppa.org

26
Mar08

Descobrir a Música

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Descobrir a Música na Gulbenkian

Concertos para a Família

 

Sábado, 29 de Março, 16.00

Grande Auditório

 

 

Orquestra Gulbenkian

Rumon Gamba Maestro

Comentador: Alexandre Delgado

 

 

Frank Bridge

Summer

Benjamin Britten

Young Person’s Guide to the Orchestra, op.34

 

 

Benjamin Britten era apenas um adolescente quando começou a estudar sob a orientação de Frank Bridge. Era um adolescente extraordinariamente precoce, que já tinha escrito várias dezenas de composições e, ao que consta, a ideia de ir regularmente a Londres para assistir àquelas aulas abalou levemente o seu orgulho. Décadas depois, Britten honrou a memória do seu mestre lembrando como este prezava a sinceridade artística e o domínio da técnica. Sem ter passado por aquele período de aprendizagem, talvez não se teria tornado num dos compositores mais importantes do século XX.

Mestre e discípulo encontram-se reunidos neste concerto, integrado no ciclo “Descobrir a Música na Gulbenkian”. A Orquestra Gulbenkian tocará o Young’s Person Guide to the Orchestra op. 24, de Britten, e o poema sinfónico Summer, de Bridge. A primeira é uma série de variações sobre um tema de Purcell que apresenta sucessivamente os diferentes naipes da orquestra, explorando com mestria as qualidades idiomáticas próprias de cada um deles. Summer, escrito em 1914, é um luminoso fresco orquestral, onde se evoca a aprazível época estival. Trata-se de duas obras que representam a faceta mais delicada da música inglesa, obras essas dirigidas por um maestro de origem igualmente britânica, Rumon Gamba, internacionalmente elogiado pelo brio e pelo rigor das suas interpretações, e actualmente maestro titular da Orquestra Sinfónica da Islândia.

Este concerto será apresentado pelo compositor Alexandre Delgado.

 

 

José Luís Figueira

Publicidade e Promoção

Serviço de Música

26
Mar08

Fundação Calouste Gulbenkian

lamire

Grande Auditório

 

Quinta, 27 de Março, 21.00

Sexta, 28 de Março, 19.00

 

 

Orquestra Gulbenkian

Rumon Gamba Maestro

Ingrid Fliter Piano

 

 

Fryderyk Chopin

Concerto para Piano Nº 2, em Fá menor, op.21

Frank Bridge

Summer

Benjamin Britten

Young Person’s Guide to the Orchestra, op.34

Variações sobre um tema de Frank Bridge, op.10

 

 

Benjamin Britten escreveu as Variações sobre um tema de Frank Bridge em 1937. Tinha então apenas 24 anos. Fryderyk Chopin, por seu turno, não tinha ainda 20 anos quando começou a trabalhar nos seus dois concertos para piano. O segundo deles, concluído em 1819, foi publicado em Leipzig, Paris e Londres em 1836. O compositor tinha então 26 anos. Ambas as obras serão escutadas neste concerto, juntamente com a Young Person’s Guide to the Orchestra, de 1945. A juventude, como vemos, é o eixo deste programa, que será completado com o ameno poema sinfónico Summer, de Frank Bridge, de quem Britten foi o único aluno de composição.

A juventude caracteriza igualmente a personalidade dos músicos que interpretarão as mencionadas obras. O maestro convidado para dirigir a Orquestra Gulbenkian nesta ocasião, o britânico Rumon Gamba, nasceu em 1973 e a pianista argentina Ingrid Fliter conta na actualidade com 33 anos. Ambos têm, porém, atrás de si percursos solidamente construídos e distinguidos com dois dos mais prestigiosos prémios outorgados na Grã Bretanha. Romun Gamba, que é actualmente titular da Orquestra Sinfónica da Islândia, ganhou em 1998 o workshop para maestros patrocinado pelo Lloyds Bank e pela BBC. Por seu turno, Ingrid Fliter foi distinguida em 2006 com o Gilmore Artist Award. A pianista é aliás uma apreciada intérprete de Chopin, o que justifica a sua estreia na EMI, anunciada para a Primavera deste ano, com um recital dedicado ao compositor polaco.

 

 

José Luís Figueira

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Serviço de Música

19
Mar08

Orquestra de Jovens na Casa da Música

lamire

Lago dos Cisnes e Hänsel und Gretel no programa
 
 
Nicholas Kok
 
Sexta-Feira, 21 de Março
OJ.COM – Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música
Nicholas Kok direcção musical
17:00 | Sala Suggia | €5
Programa
Fernando Lapa
Silêncio das Estrelas
Giuseppe Verdi
Va Pensiero, de Nabucco
Pátria Opressa, de Macbeth
O signore dal tetto natio, de I Lombardi Alla Prima Crociata
Vedi le fosche notturne, de Il Trovatore
Brahms
Sinfonia n.º 2 em Rá maior, op.73
Ralph Vaughan Williams
Fantasia on Greensleeves
Engelbert Humperdink
Três excertos de Hänsel und Gretel
Igor Stravinski
Circus Polka
Piotr I. Tchaikovski
Valsa de O Lago dos Cisnes
 
A Casa da Música é o palco escolhido para receber a 7ª edição do Estágio Nacional da Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música, que se realiza todos os anos numa determinada região do país.
 
Nesta edição, a Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música, composta por 87 elementos, vai interpretar obras célebres como a Valsa de O Lago dos Cisnes,de Tchaikovski, Circus Polka,deStravinski, etrês excertos de Hänsel und Gretel,de Engelbert Humperdink. O programa não se encerra sem que antes a orquestra, composta pelos melhores alunos de todos os conservatórios nacionais, brinde os presentes com interpretações de obras de Fernando Lapa, Giuseppe Verdi, Brahms e Ralph Vaughan Williams.
 
Na direcção artística do concerto está Nicholas Kok, um músico versátil que já dirigiu diversas estreias mundiais, tanto nas salas de concertos e de ópera como na rádio. Depois de ter dirigido a English National Opera em Orfeo e as estreias mundiais de The Country of the Blind e Twice through the Heart de Turnage, Nicholas Kok também esteve ao leme de óperas como King Arthur de Purcell e As Bodas de Fígaro na Ópera de Colónia. Para além de um grande número de orquestras e ensembles, o maestro britânico gravou, escreveu e fez arranjos para rádio e televisão. Recentemente, Nicholas Kok foi Maestro Titular e Conselheiro Artístico do prestigiado ensemble de música contemporânea Psappha.nomeado
 
Composta por alunos dos Conservatórios públicos de Portugal continental e insular, a OJ.COM foi criada na sequência de experiências realizadas em alguns Conservatórios, no âmbito de estágios dos seus alunos. Perante o sucesso da 1ª edição, no ano lectivo de 2001/2002, os conservatórios decidiram aprofundar esta experiência que permite o intercâmbio de jovens instrumentistas e a criação de uma orquestra verdadeiramente nacional, que proporciona uma experiência única no sistema educativo. Depois da estreia no Conservatório Regional do Funchal, a iniciativa repetiu-se em Coimbra, Aveiro, Lisboa, Braga e Ponta Delgada.
 
O objectivo desta orquestra passa por proporcionar aos jovens músicos o contacto com a Orquestra Sinfónica, no que isso implica de repertório adequado a estas formações, níveis de dificuldade superiores aos que habitualmente praticam nas suas escolas e de trabalhar sob a direcção de grandes maestros. Além disso, o trabalho intensivo e o convívio entre alunos de diferentes escolas de todo o país são, de igual modo, factores relevantes numa iniciativa desta envergadura.
 
 
 
Assessoria de Comunicação
932687433
220120215
17
Mar08

Óbidos, Igreja de Santa Maria

lamire
Quinta-feira,
20 de Março, às 18 horas
Óbidos
Igreja de Santa Maria
--------------------
O grupo vocal Voces Caelestes e o organista Sérgio Silva, sob a direcção do maestro Sérgio Fontão, apresentam-se na Quinta-feira, 20 de Março, às 18 horas, na Igreja de Santa Maria, em Óbidos.
 
Serão apresentadas obras de João Rodrigues Esteves (Stabat Mater), Domenico Scarlatti (Stabat Mater a dieci voci e basso continuo) e Carlos Seixas (Sonata em ré menor).
 
Mais informações:
 
 
 
966 317 847

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