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LA MI RÉ

No silêncio do som... as notas que ficam...

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LA MI RÉ

30
Abr08

Ciclo de Piano

lamire

Domingo, 4 de Maio, 19.00

Grande Auditório

 

Ivo Pogorelich Piano

 

 

Ludwig van Beethoven

Sonata N.º 32, em Dó menor, op.111

Sonata N.º 24, em Fá sustenido maior, op.78

Johannes Brahms

Intermezzo em Lá maior, op.118 n.º 2

Sergei Rachmaninov

Sonata Nº 2, em Si bemol menor, op.36

 

 

Este é, seguramente, um dos recitais mais ansiosamente esperados de toda a presente Temporada Gulbenkian, dado que se anuncia uma das mais apaixonantes presenças pianísticas do nosso tempo. Referimo-nos a Ivo Pogorelich, instrumentista cujo nome irrompeu poderosamente e com grande alvoroço no mundo musical no ano de 1980, quando concorreu ao Concurso Chopin de Varsóvia e não obteve o primeiro prémio. Essa “derrota” transformou-se para Pogorelich, como se sabe, numa vitória, pois Martha Argerich, membro do júri, não se conformou – esta grande pianista teceu-lhe um caloroso elogio público, considerando-o um génio, e demitiu-se das suas funções junto do dito concurso em protesto contra o que considerava ser uma gritante injustiça.

Antes desse “escândalo”, Ivo Pogorelich, croata de nascimento, estudara em Moscovo com Evgeny Timakin e com Aliza Kereradze (mais tarde sua mulher), professora que lhe deu a conhecer a tradição da escola Liszt/Siloti. Depois da aventura de Varsóvia em 1980, Pogorelich, soube e pôde afirmar-se como uma das mais apaixonantes presenças do pianismo mundial: provam-nos a sua discografia, repartida por uma imensa série de compositores (de Bach e Scarlatti a Ravel e Prokofiev, passando por Haydn, Mozart, Beethoven, Chopin, Brahms, Liszt e Mussorgsky); provam-no as suas apresentações em grande parte dos mais importantes auditórios do planeta; prova-o o altíssimo nível dos intérpretes com quem costuma apresentar-se (orquestras, maestros e outros instrumentistas).

Depois da época da sua estreia na Fundação Gulbenkian, há já quase três décadas, em que assombrou o público com uma poderosa interpretação do Concerto Nº 1 de Tchaikovsky, que tocou com a Orquestra Gulbenkian, e desconcertou outros pelas suas pessoalíssimas leituras de obras de Mozart e de Beethoven, Ivo Pogorelich passou a ser considerado um intérprete de referência absoluta. De regresso a Portugal, apresenta agora um ambicioso programa repartido pelos universos de Beethoven, Liszt e Rachmaninov.

 

 

José Luís Figueira

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Serviço de Música

30
Abr08

Ciclo de Música de Câmara

lamire

Segunda, 5 de Maio, 19.00

Grande Auditório 

Quarteto Petersen

Conrad Muck, Violino

Ulrike Petersen, Violino

Ula Ulijona, Viola

Henry-David Varema, Violoncelo

 

 

Sergei Prokofiev

Quarteto Nº 2, em Fá maior, op.92

Erwin Schulhoff

Cinco peças para quarteto de cordas

Robert Schumann

Quarteto em Lá maior, op.41 nº 3

 

 

Prossegue com este recital o ciclo dedicado aos quartetos de cordas berlineses. Elogiado unanimemente pela crítica e aplaudido pelo público europeu e norte-americano, o Quarteto Petersen conta com um sólido percurso, assente em prestigiosas distinções, apresentações nos mais importantes festivais e auditórios do mundo e, ainda, numa vasta discografia. Entre os seus mentores, contam-se o “mítico” Quarteto Amadeus e o não menos venerado violinista Sandor Vegh. Dos prémios arrebatados pelo agrupamento, obrigatória é a referência ao do Concurso Evian, em 1985 e, ao galardão atribuído pela associação de rádios públicas alemãs (ARD), de Munique, dois anos mais tarde. Com um amplo repertório, cobrindo um período de quase três séculos que vai classicismo até ao século XX, a sua discografia tem sido distinguida regularmente pela imprensa especializada. Assim aconteceu em meados da década de 90 com a gravação de obras do compositor checo Erwin Schulhoff, precisamente um dos autores incluídos no programa que se apresenta no Grande Auditório Gulbenkian. Por outro lado, as suas interpretações dos quartetos de Beethoven são particularmente prezadas, mas, independentemente das obras abordadas, os testemunhos públicos das suas apresentações públicas dão conta da aspiração à perfeição que orienta o seu estilo.

Em Lisboa, o Quarteto Petersen, tocará os quartetos nº 2 de Prokoviev e nº 3 de Schumann, para além das Cinco Peças de Schulhoff, confrontando deste modo o romantismo oitocentista com duas mostras da variedade de propostas técnicas e expressivas que caracterizaram a música do século XX.

 

 

 

José Luís Figueira

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28
Abr08

Outras notícias

lamire

Concertos no Paço Ducal de Vila Viçosa arrancam 5ª feira
Diário Digital - Lisboa,Portugal
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do Paço Ducal de Vila Viçosa com o Quarteto Odeon, envolvendo, na
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Sines: Escola das Artes arranca em antigo edifício da CP com ...
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A União - Angra do Heroísmo-Ilha Terceira,Açores,Portugal
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Dicas para o fim-de-semana
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Em Vila do Bispo, Monchique e Alcoutim concertos com a Camerata Senza
Misura, integrados no FIMA – Festival Internacional de Música do
Algarve, ...
<http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=21757>

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Sopros e guitarradas em Huelva - Observatório do Algarve
Mais de 25 mil pessoas é o número de espectadores apontado para um
conjunto de dois programas de concertos que a Academia de Música de Lagos
vai levar até à ...
<http://observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=21687>


28
Abr08

Temporada Gulbenkian de Música

lamire

Grande Auditório

 

 

Quinta, 1 de Maio, 21.00

Sexta, 2 de Maio, 19.00

 

 

Orquestra Gulbenkian

Fabio Luisi Maestro

Arabella Steinbacher Violino

 

 

Max Bruch

Concerto para Violino Nº 1, em Sol menor, op.26

Robert Schumann

Sinfonia Nº 3, em Mi bemol maior, op.97, Renana

 

 

 

Fabio Luigi dirigiu há duas semanas, num concerto memorável no Coliseu dos Recreios, a Stastkapelle de Dresdner, da qual é Director Artístico. Quem o ouviu, certamente ficou curioso de verificar se a sua direcção produziria a mesma magia relativamente à Orquestra Gulbenkian, agrupamento com que se irá apresentar de novo ao público português, mas desta feita no Grande Auditório.

Nascido em 1959, em Génova, Fabio Luisi, depois de um primeiro percurso como pianista (teve, entre outros professores, Aldo Ciccolini), interessou-se decisivamente pela direcção de orquestra, domínio no qual se iniciou com Milan Horvath, no Conservatório de Graz. Foi na ópera desta cidade austríaca que deu os primeiros passos como acompanhador e maestro de ópera. Na segunda metade dos Anos 90 do século passado, a sua carreira ganhou relevo, possibilitando-lhe regulares aparições em Viena e em Leipzig. Em 1997, tornou-se o maestro titular da Orquestra da Suíça Francesa, cargo que manteve até 2002. Em Janeiro de 2004, conheceu iguais funções na Staatskapelle de Dresden, as quais desempenha no presente.

Como não podia deixar de se pensar tendo em conta o seu percurso, Fabio Luisi é um apaixonado pela ópera. Dirigiu já em alguns dos principais teatros do mundo, desde a Staatsoper de Viena, ao Met de Nova-Iorque. Neste último, estreou-se em 2005 com o Don Carlo de Verdi. Este compositor é, aliás, um dos seus predilectos. No campo discográfico, esta sua particular simpatia pela obra do autor da Aïda é notória, tendo sido elogiadíssima a série de gravações que efectuou de óperas menos divulgadas, como são o caso das de Aroldo, Jerusalém ou Alzira.

No Grande Auditório, Luisi dirige Schumann e Max Reger. Deste último será interpretado o Concerto para Violino Nº 1, em Sol menor, op.26, em que será solista Arabella Steinbacher. Esta intérprete alemã estudou com Ana Chumachenko, Ivry Gitlis, e, presentemente, é uma das intérpretes preferidas de Anne-Sophie Mutter. A carreira de Arabella Steinbacher ganhou importância internacional depois de ter substituído em Março de 2004, à última hora, um outro solista como intérprete do Concerto para Violino de Beethoven, com a Orquestra Filarmónica da Radio-France sob a direcção de Neville Marriner. Passou a partir daí a apresentar-se em todos os grandes auditórios do mundo, tanto em concerto como em recital, efectuando uma série de premiadas gravações que incluem obras de Khatchaturian, Milhaud, Shostakovich e outros.

 

 

 

José Luís Figueira

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24
Abr08

Ciclo de Piano

lamire

 Segunda, 28 de Abril, 19.00

Grande Auditório - FCGulbenkian

 

Nicholas Angelich Piano

 

Johann Sebastian Bach

Suite inglesa Nº 2, em Lá menor, BWV 807

Maurice Ravel

Valses nobles et sentimentales

Ludwig van Beethoven

Variações Diabelli, op.120

 

 

Conhecido em particular pelos melómanos frequentadores do Festival de Sintra, Nicholas Angelich apresenta-se agora no Grande Auditório com um recital preenchido por três obras-primas do piano, peças incontornáveis do repertório do instrumento. O pianista nascido americano interpretará um dos monumentos da música do século XIX: as Variações Diabelli, de Ludwig van Beethoven, uma partitura fundamental, quer do ponto de vista instrumental, quer na perspectiva da história da composição. Tocará ainda a segunda das Suites Inglesas, de Johann Sebastian Bach, e as efervescentes Valses nobles et sentimentales, de Maurice Ravel.

Iniciado nos segredos do teclado pela sua mãe, Nicholas Angelich completou os seus estudos em França sob a orientação de Aldo Ciccolini, Yvonne Loriod, Michel Beroff e Marie-Françoise Buquet. O seu repertório, tal como se pode verificar na sua aplaudida discografia, assenta nas grandes páginas da música para piano, da autoria de compositores da craveira de Sergei Rachmaninov, Franz Liszt, Maurice Ravel ou de Brahms. Nicholas Angelich regressa aliás a Portugal precedido pelo notável sucesso da sua versão dos Klavierstücken de Brahms, gravada em 2007 para a etiqueta Virgin. Os seus interesses, contudo, expandem-se até à música de Pierre Boulez, Olivier Messiaen e Karlheinz Stockhausen. A solidez da sua técnica pianística e o seu talento para recriar os mais variados ambientes expressivos fazem com que seja considerado um dos pianistas mais importantes da sua geração.

 

 

José Luís Figueira

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Serviço de Música

22
Abr08

Coro e Orquestra Gulbenkian

lamire

Sexta, 25 de Abril, 19.00

Sábado, 26 de Abril, 21.00

 

Coro Gulbenkian

Orquestra Gulbenkian

John Nelson Maestro

Nora Gubisch Meio-Soprano (Marguerite)

Paul Groves Tenor (Faust)

Willard White Barítono (Méphistophélès)

Luís Rodrigues Barítono (Brander)

 

 

 

Hector Berlioz

La Damnation de Faust, op.24

 

 

Que Fausto é um dos grandes mitos geradores da cultura europeia já o sabemos, e a programação da presente temporada musical da Gulbenkian bem o tem recordado ao longo dos meses. Surge agora uma das obras incontornáveis no que a esta figura literária diz respeito – a versão que Hector Berlioz criou inspirado na obra de Goethe. Berlioz era um compositor apaixonado pela literatura e a sua maior ópera, Les Troyens, assim o prova, bem como a presente cantata ou ainda a ópera Béatrice et Bénedict.

Neste concerto, teremos a direcção musical de John Nelson, já bem conhecido do público português e que já se apresentou à frente das maiores formações orquestrais dos Estados Unidos, da Europa, da Ásia e da Oceânia. Para além da sua reputação no que respeita à execução das grandes obras do repertório coral-sinfónico, Nelson tem com a obra de Berlioz uma relação peculiar: no ano de 2003, o do 200º aniversário do nascimento do compositor, teve como preocupação a inclusão de obras daquele em todos os concertos que dirigiu.

O elenco vocal para estes concertos é também estelar, como a um grande mito convém. Paul Groves, que cantará Fausto, é um intérprete com carreira já consagrada, e que poderemos conhecer em vários DVDs e CDs existentes em mercado – uma das suas mais elogiadas gravações  é precisamente com a obra que agora vem interpretar à Gulbenkian. Habitual convidado dos mais importantes teatros de ópera do mundo, tem-se apresentado como intérprete de um variado repertório que abarca papeis tão diversos como Tamino, Renaud (de Armide), Nemorino, Tom Rakewell, Conde Almaviva, Bénédict, Flamand (de Capriccio), Camille (de A Viúva Alegre), Carlo (de Linda di Chamounix), Des Grieux, Arturo (de I Puritani), Belmonte, e, naturalmente, este Fausto, que já cantou em Salzburgo, Los Angeles e Nova-Iorque.

Mefistófeles será o baixo-barítono Willard White, cantor jamaicano que estudou, entre outros, com Giorgio Tozzi, na Juilliard School de Nova-Iorque. Esta foi a cidade das suas estreias, com o Colline de La Bohème. Depois, foi a conquista do mundo (Met, Covent Garden, Bastille, San Francisco e Festivais de Salzburgo, Glyndebourne e Aix-en-Provence). Apresentou-se como actor interpretando o Othello, em 1990, com Ian Mckellen, como Iago, e Imogen Stubbs, como Desdémona.

Já Nora Gubisch, meio-soprano francês, que fará Marguerite, estudou com Christiane Eda-Pierre e, posteriormente, com Vera Rozsa. Naturalmente vocacionada para o repertório francês, tem-se apresentado em papeis de Vivaldi, Britten, Mozart, Wagner e Bartok nos principais palcos líricos do mundo sob a direcção dos mais importantes maestros. Será ela a intérprete de uma das mais eloquentes e inspiradas páginas de Berlioz (a ária « D’Amour l’ardente flamme »).

O bem conhecido barítono português Luís Rodrigues, um dos cantores nacionais mais em evidência nos últimos anos, interpretará o personagem de Brander.

 

 

José Luís Figueira

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22
Abr08

Notícias várias

lamire

Música: Temporada de concertos no Paço Ducal de Vila Viçosa abre ...
RTP - Lisboa,Portugal
Vila Viçosa, Évora, 21 Abr (Lusa) - Uma temporada de concertos de música
clássica abre quinta-feira na capela do Paço Ducal de Vila Viçosa com o
Quarteto ...
<http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=341224&visual=26>
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Meredith Monk & Vocal Ensemble (Torres Vedras)
Público.pt - Lisboa,Lisboa,Portugal
O melhor dos vários estilos - rock, jazz, música clássica, folk, world -
vive nas suas criações. Gosta também de cruzar a sua música com outras
esferas ...
<http://lazer.publico.clix.pt/artigo.asp?id=196486>
-------------------------

Jason Moran
Público.pt - Lisboa,Lisboa,Portugal
A partir desse momento, a música clássica ficaria nos bastidores, no
papel de mais-valia essencial. O seu virtuosismo, associado à pujante
criatividade, ...
<http://lazer.publico.clix.pt/artigo.asp?id=198352>
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Casa da Música celebra 25 de Abril com Festival
Portugal Diário - Lisboa,Portugal
... apresenta até 3 de Maio um programa com sete concertos que vão do
jazz e do rock à música erudita, clássica e contemporânea, informa a
Lusa. ...
<http://diario.iol.pt/musica/casa-da-musica-musica-porto-iolmusica-festival/941916-4060.html>

19
Abr08

Orquestra Gulbenkian

lamire

Sexta, 18 de Abril, 11.00 Grande Auditório

Concertos Comentados para Jovens

 

Sábado, 19 de Abril, 16.00 Grande Auditório

Concertos para a Família

 

 

 

Orquestra Gulbenkian

Lionel Bringuier Maestro

Comentador: Alexandre Delgado

 

 

 Igor Stravinsky

Pétrouchka

 

A melancólica marioneta Petrouschka é uma das atracções tradicionais das feiras russas desde tempos imemoriais. Igor Stravinsky escolheu-o para protagonista da segunda encomenda que o empresário Sergei Diaghilev lhe fez para os seus célebres Ballets Russes. Inspirado por esta temática popular, o compositor, a partir de danças e canções populares russas recolhidas por Rimsky Korsakov, legou à música do século XX uma das suas partituras mais imaginativas e admiradas. A história conta-nos as tribulações sofridas por Petrouschka para conseguir o amor da Bailarina, disputado com o fanfarrão do Mouro. Para Stravinsky, toda a obra surgiu à volta da imagem de uma marioneta que aborrece a orquestra com as suas cambalhotas, até que, no meio das fanfarras e do caos sonoro, se desfaz.

A obra, que é também tida como um dos pontos altos do repertório orquestral do século passado, será comentada pelo compositor Alexandre Delgado. Será interpretada pela Orquestra Gulbenkian sob a batuta de uma jovem promessa da direcção orquestral: Lionel Bringuier. Ainda que a formação principal a tenha conhecido no domínio do Violoncelo e do Piano, este aestro com pouco mais de 20 anos tem recebido atenção especial nos últimos anos desde que venceu em 2005 o Concurso Besançon para jovens maestros. No seu currículo conta já, entre outras, a direcção da Sächsische Staatskapelle Dresden e da Swedish Radio Orchestra, sendo actualmente maestro associado da Orquestra da Bretanha e assistente de Esa Pekka Salonen na Filarmónica de Los Angeles. Trata-se, sem dúvida, de um nome a reter.

 

 

José Luís Figueira

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19
Abr08

RECORDAR ROSTROPOVICH

lamire

Ciclo de Música de Câmara

 

RECORDAR ROSTROPOVICH

Em memória de uma dos mais célebres figuras da música do século xx, Natalia Gutman convida outros instrumentistas de excepção a juntarem-se-lhe neste recital de homenagem ao grande mestre do violoncelo

Segunda, 21 de Abril, 19.00

Grande Auditório

 

Viktor Tretjakov Violino

Yuri Bashmet Viola

Natalia Gutman Violoncelo

Vassily Lobanov Piano

               

 

 

Concerto de Homenagem a Mstislav Rostropovich

 

Johannes Brahms

Trio para Violino, Viola e Piano, em Mi bemol maior, op.40

Trio para Viola, Violoncelo e Piano, em Lá menor, op.114

Quarteto com Piano, em Lá maior, op.26

 

 

Há relativamente pouco tempo podia ouvir-se Mstislav Rostropovich elogiar, numa entrevista, a violoncelista Natalia Gutman, a quem considerava um talento vulcânico. É agora a vez desta violoncelista se reunir a um naipe de fabulosos instrumentistas para homenagear e recordar esse que muitos consideram como o maior violoncelista do século XX (um século em que conheceu também a grande arte de Pablo Casals, como muito bem sabem os “partidários” de Rostropovich).

Mstislav Rostropovich, uma das maiores carreiras musicais da história (a lista de compositores que lhe dedicaram obras prova-o à saciedade), teve com Portugal uma ligação artística muito fértil. Apresentou-se assiduamente, de facto, ao longo de muitos anos, em várias cidades e localidades do país, nos mais diferenciados géneros e repertórios. A sua ligação à história da música portuguesa e à Fundação Calouste Gulbenkian foi particularmente importante e não será demais recordá-la. O grande violoncelista russo esteve em Lisboa em Dezembro de 1964 e na ocasião conheceu obras de Fernando Lopes-Graça. Entusiasmado, pediu ao compositor que “lhe” escrevesse um concerto para violoncelo. Lopes-Graça anuiu, e compôs então o Concerto da cammera col violoncello obligato, que Rostropovich considerou uma “composição brilhante”. No Verão de 1966, já finalizada a obra, e sempre por intermédio do grande violoncelista, a União dos Compositores Soviéticos pediu a Lopes-Graça autorização para que a estreia mundial da obra pudesse ocorrer em Moscovo. O concerto foi, assim, estreado por Rostropovich na Grande Sala do Conservatório com a Filarmonia de Moscovo sob a direcção de Kiril Kondrashine – dessa histórica execução foi efectuada uma gravação disponível em CD. A obra teria a sua estreia em Portugal no Cinema Tivoli, em Lisboa, a 6 de Junho de 1969, no âmbito do XIII Festival Internacional Gulbenkian de Música. Nessa ocasião, com Mstislav Rostropovich como solista, apresentou-se a Orquestra de Câmara Gulbenkian sob a direcção de Gianfranco Rivoli.

Tentando recordar essas relações e homenagear uma carreira única, reúne-se agora na Fundação Gulbenkian um grupo de fantásticos instrumentistas russos que inevitavelmente tiveram com Rostropovich ligações artísticas – a já nomeada Natália Gutman, e ainda o violetista Yuri Bashmet, o violinista Viktor Tretiakov e o pianista Vassily Lobanov.

 

 

José Luís Figueira

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