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LA MI RÉ

No silêncio do som... as notas que ficam...

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LA MI RÉ

06
Nov07

Ciclo de Música de Câmara - FCG

lamire
Segunda, 12 de Novembro, 19.00
Grande Auditório
 
Beaux-Arts Trio
Daniel Hope, Violino
Antonio Meneses, Violoncelo
Menahem Pressler, Piano
Ludwig van Beethoven
Trio para Piano e Cordas Nº 7, em Si bemol maior, op.97, Arquiduque
Franz Schubert
Trio para Piano e Cordas Nº 2, em Mi bemol maior, D.929 (op.100)
O Trio Beaux Arts é referência obrigatória no panorama internacional da música de câmara. Desde logo pela sua (raríssima) longevidade, dado que se estreou há já mais de meio século, mais concretamente a 13 de Julho de 1955, naquele que hoje é conhecido como Tanglewood Music Festival. Em 2005 celebrou o seu 50º aniversário com duas edições especiais em CD: uma apresentando os seus mais populares lançamentos, outra com novas gravações. Ao longo de toda a sua existência o Trio manteve a presença unificadora do seu fundador, o pianista Manahem Pressler - os membros originais para além de Pressler foram Daniel Guilet e Bernard Greenhouse. Depois de várias modificações, o Beaux-Arts é hoje formado por Pressler, Daniel Hope e António Meneses.
A formação tem desde 1955 granjeado o respeito e a admiração de colegas, públicos e críticos de todo o planeta. Apresenta-se, de facto, regularmente em todo o mundo, obtendo o agrado invariável dos mais exigentes e abalizados centros musicais: Nova-Iorque, Boston, Chicago, Washington D.C., Londres, Paris, Berlim, Munique, Viena, Amsterdão, Moscovo, Telavive, Tóquio, Hong-Kong e Sydney. A extensa discografia do Trio Beaux Arts abarca a literatura para trio com piano em quase toda a sua totalidade e as suas gravações têm arrebatado os mais prestigiados prémios: Prix Mondial du Disque, vários Grand Prix du Disque, o Gramophone Record of the Year e o Prémio Anual de Gravação da revista Stereo, entre outros. Em 1998, com uma gravação de música de compositores espanhóis, o Trio foi nomeado para um Grammy. O campo da discografia é imenso, mas não podem deixar de se referenciar as integrais de Schubert, Mozart, Haydn, Dvorak, Beethoven, para esta formação.
O agrupamento tornou-se num marco da cultura norte-americana, apresentando-se em séries anuais de concertos em instituições como o Metropolitan Museum of Art de Nova-Iorque, a Celebrity Series de Boston, ou a Biblioteca do Congresso (onde é residente). Participou também em projectos marcantes, como foram as Noites de Dezembro do Festival de Moscovo, a convite de Sviatoslav Richter, as actuações nos Jogos Olímpicos de Seoul, em 1988, ou nos Olímpicos de Sidney, em 2000.
A importância do trio Beaux-Arts é também sublinhada pelo facto de inúmeros compositores contemporâneos terem escrito para a formação – nomeiem-se Ned Rorem, George Rochberg e David N. Baker, entre outros.
Mas mais do que uma nova apresentação do Trio Beaux Arts no Grande Auditório Gulbenkian, sala em que o agrupamento actuou por variadíssimas vezes ao longo da sua carreira, inicia-se com este recital a prolongada digressão de despedida que marcará o final de um percurso coberto de sucesso. Após Lisboa, e durante todo o mês de Novembro, o Trio Beaux Arts actuará em Barcelona, Londres, Munique, Amsterdão, Berlim, Hamburgo, Paris, entre outras cidades. Bem hajam os elementos do Trio Beaux Arts, pelos momentos sublimes de música que nos proporcionaram.
 
 
José Luís Figueira
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