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LA MI RÉ

No silêncio do som... as notas que ficam...

No silêncio do som... as notas que ficam...

LA MI RÉ

03
Jul08

Casa da Música

lamire

 

Aniki-Bóbó segue o seu caminho
 
Domingo, 6 de Julho
Aniki-Bóbó segue o seu caminho
Ernst Reijseger direcção musical
António Tavares
movimento
Tiago Pereira vídeo
21h00 | Sala Suggia | €5
 
 
Anikibébé
Anikibóbó
Passarinho
Totó
Berimbau
Cavaquinho
Salomão
Sacristão
Tu és polícia
Tu és ladrão!
 
 
Passados 66 anos sobre a estreia de Aniki-Bóbó, a lengalenga de quem é quem no jogo dos polícias e ladrões volta a ouvir-se na presença de Manoel de Oliveira, Teresinha e Carlitos.
 
O realizador e os protagonistas de Aniki-Bóbó assistem ao concerto de encerramento de um projecto comunitário que incorpora música, vídeo, dança e teatro e conta com a participação de 150 pessoas.
 
Integrado no plano de compromisso da Casa da Música com as diferentes comunidades, tendo em vista a sua integração social e uma participação activa na vida cultural, este projecto traz um novo olhar sobre a primeira longa-metragem de Manoel de Oliveira. Aniki-Bóbó segue o seu caminho procurou desenvolver um trabalho contínuo num tecido urbano tradicionalmente associado a situações de exclusão.
 
Sob a coordenação do violoncelista Ernst Reijseger, integram a concepção desta obra alunos de várias escolas vocacionais, músicos profissionais e outros artistas, como actores e bailarinos bem como elementos sem qualquer formação especializada, gente nascida nas zonas ribeirinhas. Nos 100 anos de Manoel de Oliveira, esta será, certamente, uma das maiores homenagens que pode fazer-se ao realizador e à sua obra: levar para o primeiro plano protagonistas da vida real.
 
Aniki-Bóbó segue o seu caminhoconta com as participações do coreógrafo, bailarino e percussionista António Tavares e do videasta Tiago Pereira, que estabelece os paralelismos, através do registo de imagem, entre o filme de 1942 e a peça de 2008.
 
Rodado em 1942, decorria a II Guerra Mundial, Aniki-Bóbó é mais do que uma singela história interpretada por crianças. Através de Carlitos, Teresinha e seus companheiros de brincadeira, o espectador é confrontado com dilemas que acompanham o ser humano. Baseado no conto “Meninos Milionários”, de Rodrigues de Freitas, Aniki-Bóbó aborda de forma a escolha entre o Bem e o Mal, ao mor e o ódio, a amizade e a ingratidão.
24
Jun08

Novo Director Artístico da Casa da Música

lamire
António Jorge Pacheco
 
novo Director Artístico da Casa da Música
  
 
A convite do Conselho de Administração da Fundação Casa da Música, António Jorge Pacheco será o novo Director Artístico e de Educação, com efeitos a partir de Janeiro do próximo ano.
 
António Jorge Pacheco, que desempenha actualmente as funções de Coordenador de Programação da Casa da Música, em acumulação com a gestão artística do Remix Ensemble e da Orquestra Barroca Casa da Música, está ligado à instituição desde a génese do projecto. Entre 1999 e 2001, integrou o Grupo de Trabalho da Casa da Música, por nomeação do ministro da Cultura. Durante o mesmo período, desempenhou o cargo de Coordenador da Programação Musical da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura. Foi Director Artístico interino da Casa da Música, entre Novembro de 2005 e Março de 2006.
 
Consultor Artístico da Fundação Luso-Internacional e da Casa da Artes de Vila Nova de Famalicão, Coordenador das Actividades Culturais do Europarque e crítico de ópera foram outras funções anteriormente desempenhadas por António Jorge Pacheco.
 
É membro do Réseau Varèse (Associação dos Promotores de Música Contemporânea), com sede em Paris, para cuja direcção foi eleito em 2004 e reeleito em 2008, integrando também, desde 2006, a Comissão Instaladora do European Ensembles Network, sedeado em Oslo. Em 2007, foi membro do Júri do Festival de Música da Bienal de Veneza e, desde 2002, tem participado regularmente nas conferências internacionais da ISPA (International Society of Performing Arts) e da IAMA (International Arts Management Association).
 
Para além da música, também a área literária tem marcado o percurso de António Jorge Pacheco: traduziu do italiano obras, textos e libretos, colaborou com revistas literárias e com a imprensa e publicou as obras “O Guardador de Sonhos” e “Passeava-se a Donzela”.
 
Com o convite a António Jorge Pacheco, o Conselho de Administração assegura a continuidade da estratégia artística e educativa até agora seguida pela Fundação e abre novas perspectivas de afirmação à Casa da Música.
 
O percurso de António Jorge Pacheco e, em particular, o seu entusiasmo, profissionalismo e dedicação dão todas as garantias de que a sua escolha é a escolha certa para consolidar a Casa da Música enquanto instituição cultural de referência em Portugal e no Mundo.
24
Jun08

Músicas dos quatro cantos do mundo

lamire
Quatro noites de Festival Mestiço
na Casa da Música
 
 
 
 

Artistas de vários pontos do globo, que cruzam a música tradicional dos seus países com as actuais tendências do rock e da electrónica, são convidados da Casa da Música para a terceira edição do Festival Mestiço, que decorre de 26 a 29 de Junho.

Do reggae ao hip-hop, passando pela música africana, cigana, latina, pop-rock, ska, rocksteady, a soul, o samba e as inovadoras mestiçagens, o Festival Mestiço traça um itinerário que percorre, ao longo de quatro dias, a América de Norte a Sul, África, a Europa Central e os Balcãs, ao longo de mais de dez concertos.
 
Quinta-feira, 26 de Junho
Señor Coconut and His Orchestra
Boban Markovic
Kumpania Algazarra
22h00 | Sala 2 | €10
A necessidade de se desconectar de todas as influências musicais que o circundavam levaram Uwe Schmidt a despedir-se da Alemanha e a mudar-se, de malas e bagagens, para o Chile. Uma década volvida, Senõr Coconut, também conhecido como o único músico electrolatino do mundo, apresenta-se no Festival Mestiço para dar a conhecer o seu mais recente álbum, Around The World. Acompanhado em palco por nove músicos, Señor Coconut promete integrar no alinhamento versões de clássicos bem conhecidos como Sweet Dreams are Made of This, dos Eurythmics.
 
Considerada por muitos a melhor banda de metais dos Balcãs, Boban Markovic Orkestar apresenta o seu mais recente trabalho, Go Marko Go!. Dirigida pelo conceituado trompetista sérvio Boban Markovic, esta orquestra deu-se a conhecer ao Ocidente com a participação no filme Underground, de Emir Kusturica. Famosa pela capacidade de arrebatar uma audiência, ao vivo, e conseguir produzir o mesmo efeito em estúdio, a Boban Markovic Orkestar é presença notada nos maiores festivais de todo o mundo, tendo realizado, nos últimos sete anos, mais de 600 concertos.
 
Com influências de várias culturas, os Kumpania Algazarra contagiam tudo e todos com boa disposição, ritmos acelerados e melodias vibrantes.
 
Sexta, 27 de Junho
Marcelo D2
MC K
Manif3stos + Dany Silva
Azagaia
22h00 | Praça | €10
Três anos depois de Meu Samba é Assim, que gravou na Casa da Música para a MTV, Marcelo D2 está de regresso para mostrar o seu sambop e já fez saber que traz um espectáculo diferente. Para além de alguns dos temas que farão parte do sucessor de Meu Samba é Assim, ainda em gravação, o rapper traz banda nova e diz que muita coisa mudou. Samba, reggae, hip-hop ou rock, D2 é o mestre-de-cerimónias.
 
Começou com demonstrações para pequenos grupos alternativos, mas rapidamente foi descoberto pela imprensa internacional. Ao segundo álbum de originais, MC K, um dos mais talentosos músicos africanos, aceitou o desafio de trazer a sua mensagem ao Porto. Politicamente crítico, o rapper angolano pretende ajudar a construir um país onde a liberdade de expressão seja uma realidade ao alcance de todos.
 
Os Manif3stos começaram por procurar o equilíbrio entre o hip-hop e o reggae, mas deixaram-se seduzir pelo drum’n’bass, o soul e a electrónica. Perspectivas sobre guerra e solidão, amor e amizade são alguns dos temas que podem ouvir-se neste concerto, ao qual se junta o músico e compositor cabo-verdiano, Dany Silva. O jovem universitário Azagaia fecha o segundo dia de festival com a apresentação do álbum, Babalaze.
 
Sábado, 28 de Junho
Toots & The Maytals
The Dynamics
Freddy Locks
22h00 | Praça | €10
Detentores de uma sonoridade única, que resulta da combinação entre gospel, ska, reggae e rock, The Maytals começaram por ser figuras de proa da cena reggae jamaicana na década de 60’. Liderados por Frederick Toots Hibbert, os The Maytals influenciaram gerações e nomes como os Clash ou os Specials. Entre os mais bem sucedidos temas do extenso repertório da formação jamaicana está Pressure Drop, uma das dez melhores de todos os tempos, segundo a Vanity Fair.
 
De nacionalidades diferentes e com raízes distintas, cinco amigos juntaram-se em França para perpetuar o espírito do reggae. Profundo e dinâmico, é ao vivo que o som dos The Dynamics se revela, graças à presença imponente dos seus elementos. Madonna, Rolling Stones e Bob Dylan são alguns dos artistas e grupos revisitados, mas o colectivo promete surpreender o público do Mestiço com músicas originais.
 
Com cada vez mais adeptos em Portugal, a cultura rastafari tem motivado o surgimento de vários projectos reggae. A prová-lo está Freddy Locks que se estreou discograficamente a solo, no ano passado, com Bring Up The Feeling. Ao roots, rock, reggae de Bob Marley, Fred acrescentou a positividade, liberdade e amor como que em reacção às injustiças e tristezas deste mundo.
 
Domingo, 29 de Junho
Amadou & Mariam
Timbila Muzimba
Extra Golden
22h00 | Praça | €10
Oriundos do Mali, Mariam Doumbia e Amadou Bagayoko conheceram-se num instituto de jovens cegos e, desde então, tornaram-se inseparáveis na vida e na música. Músicos há mais de uma década, foi Manu Chao que os trouxe para a linha da frente ao produzir Dimanche à Bamako, em 2004. O soul e o funk de mão dada com o blues fazem desta a dupla mais explosiva da música africana do momento.
 
Do bairro Unidade 7, nos arredores de Maputo, chega um grupo de jovens que formou uma orquestra de xilofones dos VaChopi, povo que habita a província de Inhambane. Ao som da orquestra de timbila, os bailarinos fazem mover freneticamente o muzimba (corpo). Na bagagem, os Timbila Muzimba trazem o álbum Por Conta Própria.
 
Composto por dois músicos norte-americanos e dois quenianos, os Extra Golden nasceram de uma jam session registada em computador num restaurante de Nairobi. Apesar das fronteiras físicas e das contingências políticas, os Extra Golden conseguiram impor-se. Graças à ajuda do actual candidato à presidência norte-americana, Barack Obama, na altura senador, o quarteto obteve os vistos de entrada nos EUA para, aí, gravar Hear Ma Nono, que agora apresentam, pela primeira vez, em Portugal.
21
Jun08

Homenagem a Guilhermina Suggia - Casa da Música

lamire
Steven Isserlis e ONP
interpretam concerto de Elgar
 
 
 
Ao Meio Dia
Domingo, 22 de Junho
Orquestra Nacional do Porto
Joseph Swensen direcção musical
Steven Isserlis violoncelo
12h00 | Sala Suggia | €5
Programa
Edward Elgar Concerto para violoncelo e orquestra
 
 
O violoncelista Steven Isserlis e a Orquestra Nacional do Porto apresentam, na Sala Suggia, o Concerto para violoncelo e orquestra de Edward Elgar, em homenagem à intérprete que deu nome ao grande auditório da Casa da Música.
 
Nascida a 27 de Junho de 1885, no Porto, Guilhermina Suggia revelou, desde muito cedo, um grande talento para a música e foi o seu próprio pai, Augusto Suggia, quem lhe leccionou as primeiras aulas de violoncelo. Suggia assumiu-se como a primeira portuguesa a fazer uma carreira profissional como violoncelista, tendo vivido momentos de apoteose nos palcos europeus.
 
A 22 de Junho de 1933, Guilhermina Suggia interpretou, pela primeira vez, ao vivo, o Concerto para violoncelo e orquestra de Elgar. Também a 22 de Junho, mas quinze anos mais tarde, a violoncelista apresentou o seu último concerto na cidade do Porto. Neste dia 22 de Junho, em que se comemoram, respectivamente, os 75 e 60 anos da interpretação do concerto de Elgar por Guilhermina Suggia e da última actuação da intérprete na cidade do Porto, Isserlis e a ONP assinalam a data com a interpretação de uma das obras predilectas desta brilhante violoncelista.
 
Steven Isserlis, distinguido em 1970, em Londres, com o Prémio Suggia, é um violoncelista com uma paixão pela música que o coloca à vontade tanto em música de câmara como em recital e em concertos com algumas das orquestras e dos maestros de maior prestígio mundial. Natural da Grã-Bretanha, Isserlis manifesta um forte interesse pela interpretação histórica, tocando com muitas das mais destacadas orquestras de instrumentos de época. Com uma vasta discografia e uma preenchida carreira concertista, Steven Isserlis é uma referência na interpretação do Concerto de Elger que gravou para a Virgin Classics. Outro interesse de Steven Isserlis é escrever e tocar para crianças, tendo lançado dois livros pela Faber and Faber: Why Beethoven Threw the Stew e Why Handel Waggled his Wig.
 
Na direcção musical do concerto está Joseph Swensen, actual Maestro Titular da Malmö Opera och Musiktheater e Maestro Emérito da Orquestra de Câmara da Escócia. Antes de optar pela carreira de maestro, Swensen gozou de uma carreira como violinista muito bem sucedida. Actualmente, este nova-iorquino, descendente de noruegueses e japoneses, residente em Copenhaga, efectua também aparições como solista, uma extensão natural do seu trabalho como maestro.
 
Este concerto é comentado por Fátima Pombo que, em diálogo com Steven Isserlis, dá a conhecer aspectos específicos da obra e vida do compositor, assim como de Guilhermina Suggia.
21
Jun08

Casa da Música

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Casa da Música festeja
 S. João na Praça
 
 
A Casa da Música sai à rua na noite de S. João para se associar à festa maior da cidade. Para além da Orquestra Nacional do Porto, a quem cabe a abertura dos festejos, a Casa da Música convida os Irmãos Catita e os Rádio Macau a animar esta longa madrugada que fica ainda marcada por uma sessão de fogo-de-artifício. É o primeiro de uma série de concertos que, ao longo dos próximos meses, fazem o Verão na Praça.
 
 
 
Segunda, 23 de Junho
Orquestra Nacional do Porto
Joseph Swensen direcção musical
Joly Braga Santos Stacato Brilhante
Carl Nielsen Abertura Maskarade
Edvard Grieg Suite n.º 1 Peer Gynt
Richard Strauss Don Juan
Leonard Bernstein Abertura Candide
22h00 | PRAÇA | Entrada Livre*
 
 
A abertura das festividades cabe, como habitualmente, à Orquestra Nacional do Porto. É o disfarce que marca o seu programa criado propositadamente para assinalar a noite em que a cidade se transforma para festejar o seu santo padroeiro.
 
Um baile de máscaras que esconde dois jovens apaixonados em Maskarade, uma dança que seduz um falso profeta em Peer Gynt ou peripécias das personagens Don Juan e Candide, celebrizadas por Strauss e Bernstein, respectivamente, são apenas alguns dos disfarces implícitos num programa repleto de grandes sucessos da Música Clássica.
 
Neste programa, a ONP é dirigida por Joseph Swensen, maestro nova-iorquino, descendente de noruegueses e japoneses, residente em Copenhaga, e que actualmente desempenha funções na Malmö Opera och Musiktheater e na Orquestra de Câmara da Escócia.
 
 
Irmãos Catita | Rádio Macau
00h00 | PRAÇA | Entrada Livre*
 
A noite prossegue com Rádio Macau, uma das melhores bandas portuguesas dos anos 80’, e com os irreverentes Irmãos Catita.
 
Autores de algumas das canções mais emblemáticas da música pop portuguesa, como O Anzol ou Amanhã é sempre longe demais, os Rádio Macau apresentam na Casa da Música o seu mais recente trabalho discográfico, 08’, compostos por doze temas e que tem na música Cantiga d’Amor o seu primeiro single. O oitavo disco marca o regresso daquela que é uma das bandas mais influentes do rock nacional a uma forma mais tradicional de escrever canções, depois de alguns discos mais experimentais.
 
Controversos e politicamente incorrectos, os Irmãos Catita prometem momentos de pura diversão, sem limites, alimentados de duplos sentidos e ironias intencionais. Os Irmãos Catita apresentaram o seu primeiro álbum, Very Sentimental, em 1998. Com temas como Conan, o Homem-Rã, Lourenço Marques e Fado do Barnabé, o sucesso do disco levou a banda portuguesa a gravar um novo registo, intitulado Mundo Catita, um registo cheio de humor e letras desbragadas que, para além da brincadeira pura, apresentam contornos de preocupação social.
 
A receita do sucesso dos Irmãos Catita passa pelo tom irónico e pelo sarcasmo que transparece na forma como abordam questões da sociedade contemporânea, numa mistura de géneros, que vai desde o yéyé e o bolero à rumba e ao tango.
 
 
*Entrada livre condicionada ao número de lugares disponíveis
18
Jun08

Casa da Música - Menino-prodígio do jazz

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Menino-prodígio do jazz alemão é convidado especial
 
  
 
Carlos Bica apresenta
Matéria Prima
 
 
 
                           
 
Sexta, 20 de Junho
Carlos Bica contrabaixo
João Paulo piano
Mário Delgado guitarra
João Lobo bateria
Matthias Schriefl trompete
22h00 | Sala 2 | €10
 
 
Carlos Bica, referência maior do jazz europeu, apresenta na Casa da Música o seu mais recente projecto musical, Matéria Prima.
 
Neste concerto, Carlos Bica procura, através de um repertório maioritariamente constituído por composições da sua autoria, expor aquilo a que o próprio contrabaixista chama portuguesismo na música improvisada.
 
Nascido da vontade de criar uma formação constituída na sua essência por músicos portugueses, o projecto Matéria Primaconta com a participação de alguns dos melhores intérpretes. Para além de Bica no contrabaixo, a iniciativa integra o pianista João Paulo Silva e o guitarrista Mário Delgado, dois artistas de topo do panorama nacional, e a jovem revelação da bateria, João Lobo. O convidado especial deste concerto é o trompetista Matthias Schriefl, um jovem músico que recebeu inúmeros prémios nacionais e internacionais e que é considerado pela crítica especializada o menino-prodígio do jazz alemão.
 
A carreira internacional de Carlos Bica tem proporcionado ao contrabaixista o contacto com músicos de diferentes nacionalidades, das mais diversas escolas e estilos musicais, procurando em cada um a habilidade de contar histórias com uma única matéria-prima, o som. Entre os músicos com quem Carlos Bica tem trabalhado, destacam-se o guitarrista alemão Frank Möbus e o baterista norte-americano Jim Black,companheiro no seu trio Azul.
 
Falar da música de Carlos Bica é salientar a forma como nela se misturam referências de diferentes universos, da música erudita contemporânea à folk, ao rock, ao jazz e às músicas improvisadas, o que descreve a própria trajectória do intérprete e compositor. Carlos Bica frequentou a Escola Superior de Música de Würzburg, integrou a Orquestra de Câmara de Lisboa, trabalhou e gravou na área da música popular portuguesa com Carlos do Carmo e Camané e participa regularmente em festivais de Jazz internacionais.
16
Jun08

Nella Maissa na Casa da Música

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Mensagem do Presidente da Comissão Europeia  

 

 

Nella Maissa em recital

na Casa da Música

  

 

 

Terça-feira, 17 Junho
Nella Maissa

19h30| Sala Suggia | €15

Programa
Armando José Fernandes Sonatina
João Domingos Bontempo Sonata Op. 9 1
Fernando Lopes Graça Sonatina recuperada nº 1
Chopin Fantasia Op. 49

 

A pianista Nella Maissa executa obras de Armando José Fernandes, João Domingos Bontempo, Fernando Lopes-Graça e Fryderyck Chopin num concerto em que a Casa da Música homenageia esta consagrada intérprete e divulgadora da música portuguesa.

Associando-se à homenagem, o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, em comunicação gravada, destaca o nível de excelência das interpretações de Nella Maissa e a importância da sua contribuição para o enriquecimento do património musical europeu.

Nascida em Turim, em 1914, mas portuguesa pelo casamento, Nella Maissa desenvolveu uma longa carreira dedicada à actividade de concertista em Portugal e no estrangeiro, desempenhando, igualmente, um papel determinante na divulgação de obras de compositores portugueses. Deu importantes primeiras audições, entre as quais, do Ludus Tonalis de Hindemith, dos Prelúdios de Frank Martin, de várias obras de Messiaen e dos concertos de Prokofieff, Béla Bartók, Hindemith, Dallapiccola, Shostakovitch, Tansmann, Gershwin, Ruy Coelho, Armando José Fernandes e Fernando Lopes Graça. Fez recitais e palestras sobre Scarlatti e Clementi. Gravou vários discos de música portuguesa e fez a gravação integral da obra pianística de Bontempo, incluindo os quatro concertos para piano deste mesmo autor, com a colaboração da Orquestra Sinfónica de Nuremberg.

Nella Maissa foi premiada no primeiro Concurso para Jovens Concertistas, em Roma, e obteve, por unanimidade, o 1º Prémio do Concurso Vianna da Motta. Pela sua importância no meio musical português, foi distinguida com o Prémio Especial da Imprensa, em 1974, a Medalha de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, em 1986, e, três anos mais tarde, a Comenda da Ordem Militar de Santiago da Espada. Em Janeiro de 2004, foi condecorada pelo Presidente da República da Itália com o grau de grande Oficial de Ordem da Solidariedade Italiana.

O concerto tem início com Sonatina, de Armando José Fernandes, um dos compositores mais representativos da música portuguesa do século XX, e  Sonata Op.9 nº 1, de João Domingos Bomtempo, figura notável da história da arte em Portugal e um dos grandes reformadores oitocentistas da cultura portuguesa. O programa termina com Sonatina recuperada nº 1, de Fernando Lopes-Graça, uma peça na qual o compositor revela a atenção que sempre prestou às matrizes de modernidade, e Fantasia Op.49, de Fryderyk Chopin, o compositor que explorou como nenhum outro as capacidades líricas e expressivas do piano.

13
Jun08

Casa da Música

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FÉRIAS COM MÚSICA

 

O Serviço Educativo da Casa da Música propõe aos estudantes do 7º ao 11º ano um conjunto de actividades denominado “Férias com Música”. Entre os dias 30 de Junho e 25 de Julho, os jovens em férias podem envolver as palavras num hip-pop, viajar até Java através do gamelão, criar bandas sonoras para vídeos e imagens, formar uma orquestra digital ou explorar o Sound=Space.

 

A POESIA É UM HIP-HOP NA CASA DA MÚSICA

O hip-hop é isto mesmo: saltar entre as palavras e o ritmo. Os participantes vão andar numa roda-viva entre os poemas e as músicas, entre a Faculdade de Letras e a Casa da Música, a experimentar o ritmo e a melodia das palavras em computadores e em objectos que podem ser utilizados como instrumentos de percussão. Entre experiências e descobertas, há ainda prémios para ganhar.

Destinatários: 9º ao 11º ano 

Data: 30 de Junho a 4 de Julho ou 21 a 25 de Julho

Formadores: Jorge Queijo

Duração: 1 semana

Projecto em parceria com a Universidade Júnior

Informações e inscrições: http://universidadejunior.up.pt

                  

 

COMPOR PARA IMAGENS QUE MEXEM

Até que ponto o som pode reinterpretar a imagem?

"Compor para imagens que mexem" parte do desafio de dar sentido sonoro, que não apenas musical, a trechos de vídeo. Recorrendo às novas possibilidades tecnológicas e musicais, os participantes são confrontados com o universo das imagens e dos sons, entrando no mundo da composição através da arte de sonorizar vídeos e imagens. O objectivo é encontrar o som que vai completar uma imagem, dando forma a um movimento ou acção. Ao longo deste projecto, os participantes são convidados a procurar, gravar e criar sons que vão dar um novo significado a imagens que mexem, enquanto que, como compositores, dão coerência e ambiente a toda uma estrutura e discurso.

Destinatários: 9º ao 11º ano 

Data: 7 a 11 de Julho

Formadores: Nuno Peixoto e José Alberto Gomes

Duração: 1 semana

Projecto em parceria com a Universidade Júnior e com a ANILUPA

Informações e inscrições: http://universidadejunior.up.pt

 

 

OrCA – ORQUESTRA DE COMPUTADORES E AUTÓMATOS

Bem-vindos ao mundo do homem-máquina! Mil possibilidades de criar músicas originais através de um software avançado. A OrCA - Orquestra de Computadores e Autómatos consiste num laboratório de criação e performance musical em computador. Para além da experimentação puramente musical, os participantes podem criar os seus próprios instrumentos musicais com recurso a módulos de software já preparados ou desenvolvidos propositadamente para o efeito. Sentados em frente do PC, os participantes podem formar uma verdadeira orquestra de computadores.

Destinatários: 7º e 8º anos 

Data: 30 de Junho a 3 de Julho

Formadores: Filipe Lopes e Rui Penha

Duração: 4 dias

Informações e inscrições: seducativo@casadamusica.com – 220120290

Preço: €25

Destinatários: 9º ao 11º ano 

Data: 14 a 18 de Julho

Formadores: Filipe Lopes e Rui Penha

Duração: 1 semana

Projecto em parceria com a Universidade Júnior

Informações e inscrições: http://universidadejunior.up.pt

 

 

GAMELÃO: GONGO SIM, GONGO NÃO

O gamelão é um instrumento musical colectivo constituído por metalofones, xilofones, gongos e outras percussões. Neste projecto, os participantes vão conhecer de perto este instrumento tradicional de Java e aprender peças musicais oriundas daquela região. Nos locais de onde é originária, a prática do gamelão é um factor essencial no desenvolvimento do sentido de comunidade, sendo habitualmente utilizado em conjunto com outras artes e mantendo um importante papel em rituais sociais. Fora do seu contexto nativo, o gamelão é actualmente utilizado em múltiplos projectos educativos com escolas, comunidades e famílias. Este projecto permite aos participantes o contacto com músicas de outros contextos sócio-culturais, a prática instrumental e vocal, a composição e improvisação em diferentes estilos e géneros musicais e o desenvolvimento da prática musical em conjunto.

Destinatários: 9º ao 11º ano 

Data: 14 a 18 de Julho

Formadores: Andy Channing e Elizabeth Davis

Duração: 1 semana

Projecto em parceria com a Universidade Júnior

Informações e inscrições: http://universidadejunior.up.pt

 

 

TEATRO DO CORPO E DO SOM

O ponto de partida para o Teatro do Corpo e do Som é o Sound=Space, um instrumento musical electrónico criado por Rolf Gehlhaar, que é tocado por uma ou várias pessoas em simultâneo quando estas se deslocam num determinado espaço. O Sound=Space consiste num sistema de sensores ultra-sónicos que capta de um modo exacto a nossa posição no espaço e que a comunica a um computador, que por sua vez converte a informação analisada em som. A possibilidade de transformarmos o movimento do nosso corpo num objecto sonoro constitui um dos grandes desafios deste projecto, ao qual se alia uma criatividade sem limites! Dar um passo, dizer adeus, atirar um beijo... pode ser música.

Destinatários: 7º e 8º anos 

Data: 7 a 10 de Julho

Formadores: Ana Paula Almeida, Maria Mónica

e Paulo Neto

Duração: 4 dias

Informações e inscrições:seducativo@casadamusica.com – 220120290

Preço: €25

Destinatários: 9º ao 11º ano 

Data: 30 de Junho a 4 de Julho

Formadores: Ana Paula Almeida, Maria Mónica

e Paulo Neto

Duração: 1 semana

Projecto em parceria com a Universidade Júnior

Informações e inscrições: http://universidadejunior.up.pt

12
Jun08

Casa da Música - Sequeira e Costa

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Concertos de Beethoven e Chopin para piano e orquestra
 
 
 
Sequeira Costa
em duplo concertocom a ONP 
 
 
Sexta, 13 de Junho
Orquestra Nacional do Porto
Christopher Seaman direcção musical
Sequeira Costa piano
21h00 | Sala Suggia | Esgotado
Programa
I
L. van Beethoven Abertura Egmont
L. van Beethoven Concerto para piano e orquestra n.º 3
II
L. van Beethoven Concerto para piano e orquestra n.º 5
 
Introdução ao programa
20h15 |Cybermusica
 
Domingo, 15 de Junho
Orquestra Nacional do Porto
Christopher Seaman direcção musical
Sequeira Costa piano
18h00 | Sala Suggia | €15
Programa
I

Antonin Dvorák Abertura Carnaval
Fryderyk Chopin Concerto para piano e orquestra n.º 1
II
Fryderyk Chopin Concerto para piano e orquestra n.º 2
 
Sequeira Costa, um dos pianistas portugueses mais aclamados de sempre, está de regresso à Casa da Música para interpretar obras fundamentais do repertório concertante: dois concertos de Beethoven e dois concertos de Chopin, para piano e orquestra.
 
Desde a sua infância, Sequeira Costa recebeu formação musical ao mais alto nível. O seu primeiro professor, o pianista português José Vianna da Motta, foi o último discípulo de Franz Liszt. Transportando consigo esta herança musical, o pianista continuou a expandir o seu conhecimento estilístico, estudando as escolas alemã e francesa com Mark Hamburg, Edwin Fischer e Marguerite Long. Em 1951, Sequeira Costa foi galardoado com o Grande Prémio Cidade de Paris, no âmbito do Concurso Internacional de Piano Marguerite Long. Desde então, tem desempenhado um papel relevante na história da música. Nos dias 13 e 15 de Junho, Sequeira Costa brinda o público da Casa da Música com dois concertos distintos, na companhia da Orquestra Nacional do Porto.
 
Entre 1790 e 1809, Beethoven compôs cinco concertos para piano e orquestra, que o acompanharam na sua carreira de pianista. O Concerto n.º 3 reveste-se de singular importância ao assinalar um ponto de viragem que influenciaria as grandes obras do repertório concertante do Romantismo. O Concerto para piano e orquestra n.º 5, Concerto Imperador, começou por representar uma homenagem a Napoleão Bonaparte. Porém, quando Napoleão se tornou no mais temível invasor do Velho Continente, Beethoven perdeu toda a admiração por ele e passou a designar a obra de Grande Concerto. O programa desta noite contempla ainda a interpretação de Abertura Egmont, do consagrado compositor austríaco.
 
Ao fim da tarde de Domingo, Sequeira Costa regressa à Sala Suggia para interpretar os dois concertos para piano e orquestra de Chopin. Nenhum outro compositor igualou a capacidade inesgotável de Chopin para explorar o lirismo do instrumento e as suas possibilidades expressivas. Contendo algumas das mais sublimes melodias, os dois concertos dividem a opinião dos melómanos sobre qual é o mais belo. O programa desta tarde completa-se com Abertura Carnaval, uma obra do compositor Antonín Dvořák.
 
Na direcção artística de ambos os concertos está Christopher Seaman, maestro bem conhecido de Sequeira Costa e com quem já gravou uma aclamada versão do Segundo Concerto de Rachmaninoff. Christopher Seaman é Director Musical da Rochester Philharmonic de Nova Iorque onde chamou a atenção pelo nível artístico a que elevou a orquestra e a série de concertos, bem como pela abertura a novos públicos que promoveu.
 
A presença de Sequeira Costa em dois programas consecutivos com a Orquestra Nacional do Porto antecipa, desde já, o seu regresso para celebrar o seu 80º aniversário em 2009, temporada em que o pianista fará uma verdadeira maratona musical tocando oito concertos com a ONP.
11
Jun08

Casa da Música

lamire

 

Conservatório da Maia

na Casa da Música

 

 

Quarta, 11 de Junho

Conservatório de Música da Maia

Grupo Orff

Coro “Sol Maior”

Coro de Câmara do CMM

Patrícia Bastos piano

Nuno Rocha direcção musical

Coro “Allegro Cantabile”

Ana Maria Seixas direcção musical

Orquestra de Sopros

Hélder Tavares direcção musical

19h30 | Sala 2 | Entrada livre*

Programa

I

Victor Gomes Concerto para piano e orquestra Orff

Carl Orff Carmina Burana (excertos)

II

Henry Purcell Thou Knowest, Lord, the Secrets of Our Hearts

Henrique VIII Pastime with Good Company

Bob Chilcott Didn’t it rain

John Joubert Torches

John Rutter A Gaelic Blessing

George David Weiss The Lion sleeps tonight

Antonín Dvořák Dança eslava n.º 7

Andrew Lloyd Weber O Fantasma da Ópera

Michael Brand Sousa Confuser

 

 

 

Os alunos do Conservatório de Música da Maia trazem à Sala 2 um programa muito variado onde pontificam vários dos seus agrupamentos, numa verdadeira demonstração de talento e de polivalência dos seus instrumentistas.

 

Depois de em 2005 se ter tornado na primeira formação do Conservatório de Música da Maia a actuar na Casa da Música, o Grupo Instrumental Orff apresenta-se ao lado da solista Patrícia Bastos no Concerto para Piano e Orquestra de Victor Gomes. Interpreta ainda excertos da célebre Carmina Burana, do compositor alemão Carl Orff, com direcção musical de Nuno Rocha e acompanhamento do Coro Sol Maior e do Coro de Câmara do Conservatório de Música da Maia.

 

A segunda parte do concerto reserva seis peças corais a capella, das quais se destacam Thou Knowest, Lord, the Secrets of Our Hearts de Henry Purcell e a obra Pastime with Good Company de Henrique VIII, sonorizadas pelo coro Allegro Cantabile e dirigidas por Ana Maria Seixas. O programa encerra com obras de Antonín Dvořák, Andrew Lloyd Weber e Michael Brand interpretadas pela Orquestra de Sopros, sob a direcção musical de Hélder Tavares.

 

Criado há sete anos, o Conservatório de Música da Maia é uma escola de ensino artístico especializado na área da música que tem vindo a destacar-se pela qualidade da formação dos seus instrumentistas.

 

 

* Entrada livre sujeita à lotação da sala e ao levantamento prévio de bilhete

 

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