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LA MI RÉ

No silêncio do som... as notas que ficam...

No silêncio do som... as notas que ficam...

LA MI RÉ

26
Jun08

Fundação Calouste Gulbenkian

lamire
DOMINGO, NO ANFITEATRO AO AR LIVRE
 
 
Duas orquestras compostas por jovens de bairros da periferia de Lisboa vão actuar, em conjunto, no Anfiteatro ao Ar Livre da Fundação Calouste Gulbenkian, no próximo domingo, 29 de Junho, às 19h00. Mais de cem crianças estarão reunidas nesta apresentação inédita que resulta de dois projectos que estão a ser desenvolvidos no casal da Boba, na Amadora, e na Vialonga, em Vila Franca de Xira.
O Projecto da Orquestra Geração é inspirado no Sistema Nacional das Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela - que tem na Orquestra Sinfónica Simón Bolívar o seu expoente máximo de qualidade - e que há mais de 30 anos integra nos seus agrupamentos crianças e jovens de bairros muito pobres, beneficiando actualmente mais de 270.000 venezuelanos e contando com mais de 180 orquestras juvenis locais.
Este complexo e amplo sistema educativo constitui um caso de sucesso ímpar pelo seu contributo inovador para a inserção e desenvolvimento de crianças e jovens provenientes de meios sociais muito desfavorecidos, aliando uma profunda preocupação social a uma grande qualidade artística. Por estas razões a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu apoiar a sua introdução em Portugal.
A adaptação da metodologia, a concepção do modelo de gestão e a formação de formadores conta com o apoio e acompanhamento de especialistas venezuelanos, estando a responsabilidade pedagógica e artística a cargo da Escola de Música Conservatório Nacional.
Recentemente foi assinado um protocolo entre a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP e a Câmara Municipal de Amadora, para viabilizar a criação da Orquestra Sinfónica Juvenil Geração no bairro da Amadora, no âmbito de um amplo projecto – Projecto Geração – que visa reaproximar os jovens à escola, oferecendo horizontes de educação, formação e emprego.
Se bem que não enquadrada neste protocolo, a Orquestra de Vialonga contou com o apoio da Fundação para aquisição dos instrumentos, juntando-se nesta actuação por partilhar o espírito que preside ao Projecto Geração.
 
A entrada é livre.
 
Para mais informações consultar www.gulbenkian.pt ou contactar 21 7823217
29
Mai08

Temporada Gulbenkian de Música

lamire

Ciclo de Canto

 
Terça, 3 de Junho, 19.00
Grande Auditório
 
 
Véronique Gens Soprano
Susan ManoffPiano
 
Gabriel Fauré
Le papillon et la fleur
Au bord de l’eau
Après un rêve
Lydia
Les Berceaux
Mandoline
 
Claude Debussy
Fêtes Galantes
Nuit d’étoiles
Fleur des blés
 
Reynaldo Hahn
Quand je fu pris au pavillon
Trois jours de vendange
Lydé
Tyndaris
Pholoé
A Chloris
 
Francis Poulenc
Banalités
Montparnasse
Hyde Park
Chemin de l’Amour
 
 
Pode não ser demasiado fácil penetrar no subtil universo da mélodie, um género que atingiu a perfeição nas obras dos compositores franceses de finais do século XIX e começos do século XX. No entanto, quando estas miniaturas de poesia e sofisticação vêm pela mão de uma cantora da craveira de Véronique Gens, começa a ser difícil resistir ao encantamento, e a sua escuta torna-se um prazer. A aplaudida soprano francesa oferece a pureza do seu timbre, a sua elegância e a sua dicção impecável à recriação dos universos poéticos – sejam eles irónicos, mordazes, mórbidos ou plenamente líricos – que a mélodie recria. Já o demonstrou em 2000, ano em que gravou o CD Nuit d’étoiles para editora Virgin, marcando um ponto de viragem que a levou do repertório da Música Antiga para a música francesa oitocentista.
Estará com ela no palco do Grande Auditório Susan Manoff, a quem caberá a tarefa de recriar a notável parte pianística que constitui outro dos elementos fundamentais do género. A pianista americana tem acompanhado numerosos cantores, começando a distinguir-se particularmente neste repertório.
Juntas, dão-nos a ouvir a poesia musicada por Gabriel Fauré, Claude Debussy, Reynaldo Hahn e Francis Poulenc, evocando os universos de Verlaine e Apollinaire, entre outros. Além de algumas das canções mais conhecidas de Fauré, ouviremos os ciclos Fêtes Galantes e Banalités, de Debussy e Poulenc, respectivamente.
 
José Luís Figueira
Publicidade e Promoção
Serviço de Música
28
Mai08

Temporada Gulbenkian de Música

lamire

Segunda, 2 de Junho, 19.00

Grande Auditório
 
 
Boris Berezovsky Piano
 
Nicholas Medtner
Seis Contos de Fadas
Modest Mussorgsky
Quadros de uma Exposição
Maurice Ravel
Miroirs
Gaspard de la nuit
 
 
No derradeiro recital do Ciclo de Piano da Temporada Gulbenkian de3 Música, apresenta-se o pianista russo Boris Berezovsky (em substituição do anunciado Sequeira Costa). É o último de uma série de grandes nomes do piano que passaram pelo Grande Auditório - recordem-se os nomes de Andreas Haefliger, Rudolf Buchbinder, Leif Ove Andsnes, Angela Hewitt, Katia e Marielle Labèque, Arcadi Volodos, Krystian Zimerman, Sequeira Costa, Nicholas Angelich ou Ivo Pogorelich.
Boris Berezovsky nasceu em Moscovo em 1969 e estudou com Elisso Virsaladze (outra das grandes pianistas que passou pela Temporada Gulbenkian) e, sobretudo, com Alexander Satz.
Ainda antes de completar vinte anos, Berezovsky já conquistara alguns dos mais importantes centros musicais da Europa, mas a sua verdadeira dimensão tornou-se patente no decorrer do Concurso Tchaikovsky de Moscovo de 1990, no qual obteve a Medalha de Ouro. É já considerado como um dos mais reputados pianistas do nosso tempo, tendo-se apresentado com as mais importantes orquestras do mundo (mais fácil seria enumerar aquelas com quem não tocou) e com os mais prestigiados maestros. É também um apaixonado intérprete de música de câmara, domínio que tem partilhado com prestigiados instrumentistas.
Nos nossos dias, uma carreira deste calibre é quase sempre acompanhada por grande actividade discográfica, e neste campo Boris Berezovsky não é excepção. Destaquem-se as suas gravações de obras de Chopin, Schumann, Rachmaninov, Mussorgsky, Balakirev, Medtner, Ravel e ainda dos Estudos de Execução Transcendente, de Liszt, ou de vários concertos de Rachmaninov, Tcahikovski, Liszt, Beethoven.
O seu programa iniciar-se-á com Seis Contos de Fadas, de Nicolas Medtner, e prosseguirá com o conhecido ciclo Quadros de Uma Exposição, de Mussorgski, tour de force para qualquer pianista. A encerrar o recital, Boris Berezovsky escolheu duas obras fundamentais do repertório francês – curiosamente, obras que foram alvo do seu interesse num dos primeiros (e muito festejados) trabalhos discográficos que efectuou.
 
 
 
 
José Luís Figueira
Publicidade e Promoção
Serviço de Música
28
Mai08

Temporada Gulbenkian de Música

lamire
Grande Auditório
 
 
Quinta, 29 de Maio, 20.00
Sábado, 31 de Maio, 20.00
 
 
Coro Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
Lawrence Foster Maestro
Dalibor JenisBarítono (Onegin)
Elena ProkinaSoprano (Tatyana)
Maria SoulisMeio-Soprano (Olga)
Anatoli KotschergaBaixo (Gremine)
Marius BrenciuTenor (Lensky)
 
 
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Evgeny Onegin, op.24
(ópera em versão de concerto)
 
 
 
Quando há cerca de quinze anos se apresentou no Teatro de São Carlos uma faustosa produção desta ópera Evgeny Onegin (numa encenação de Serban), Lisboa teve oportunidade de conhecer uma voz de uma beleza e poder raros e de uma musicalidade exaltada e apaixonada – uma voz que servia às mil maravilhas o personagem arrebatado de Tatyana e que se aliava a uma presença física luminosa, de grande beleza e juventude. Era a voz de Elena Prokina no início de uma carreira que a levaria depois aos mais importantes teatros de ópera do mundo como intérprete de um repertório que nunca se cingiu ao de texto russo, mas se cimentou em vários estilos e compositores. É, pois, com natural expectativa que os melómanos portugueses esperam ouvir de novo esta intérprete, que terá seguramente amadurecido a sua vocalidade e a sua musicalidade depois de alguns anos passados a trabalhar regularmente com os maiores encenadores, maestros e colegas cantores.
Esta ópera de Tchaikovsky, baseada numa novela de Puchkin, estreou-se em Moscovo em 1879. É uma das mais importantes óperas russas do século XIX e uma das mais universais, amadas e representadas de todo o repertório romântico russo, sendo agora apresentada em versão de concerto sob a direcção musical do maestro Lawrence Foster. O Coro e a Orquestra Gulbenkian estarão ao lado de uma plêiade de cantores muitos deles russos que darão a esta execução um cunho genuinamente eslavo, não apenas ao nível da dicção do texto, mas também ao nível de um conhecimento mais profundo da música russa. Ao lado de Elena Prokina, destacam-se Dalibor Jenis (Onegin) ou Anatoli Kotscherga(Gremine) enquanto no importante papel de Lensky teremos o tenor Marius Brenciu, que já pudemos ouvir na presente temporada no Grande Auditório Gulbenkian.
 
 
José Luís Figueira
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Serviço de Música
14
Mai08

Temporada Gulbenkian de Música

lamire
Solistas da Orquestra Gulbenkian
 
Segunda, 19 de Maio, 19.00
Auditório Dois
 
Quarteto MusArt
Gareguin Aroutiounian, Violino
Pedro Pacheco, Violino
Maia Kouznetsova, Viola
Levon Mouradian, Violoncelo
 
Bin Chao Viola
Jeremy Lake Violoncelo
 
 
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Quarteto para cordas Nº 1, em Ré maior, op.11
Sexteto para cordas em Ré menor, op.70, Souvenir de Florence
 
 
O ciclo Solistas da Orquestra Gulbenkian permitem-nos quase sempre tomar consciência da diversidade cultural existente na Orquestra Gulbenkian, ouvindo intérpretes de várias nacionalidades, com diversas formações, que por momentos deixam o agrupamento para se dedicarem à Música de Câmara. A presente proposta não é excepção. Totalmente preenchido com música de Tchaikovsky - Quarteto nº 1, em Ré Maior, Op. 11, e o Sexteto para Cordas em Ré Menor, Op.70, «Souvenir de Florence» - ouviremos o Quarteto Musart, formado por Gareguin Aroutiounian, Pedro Pacheco, Maia Kouznetsova e Levon Mouradian, a que se juntam Bin Chao e Jeremy Lake, para a interpretação da segunda obra.
O violinista Gareguin Aroutiounian nasceu na Arménia e iniciou a sua carreira na antiga União Soviética, onde efectuou gravações para a Melodya, e para a rádio e para a televisão. Em 1981, foi um dos fundadores do Quarteto de Cordas de Yerevan, com o qual se apresentou na Europa, nos Estados Unidos da América e no Canadá. Foi convidado a ingressar na Orquestra Gulbenkian em 1989, onde desempenha desde então funções de Segundo Concertino Auxiliar, e com ela apresentou-se frequentemente como solista em todo o país. Dedica-se também ao ensino e apresenta-se regularmente em formações de câmara.       
O violinista Pedro Pacheco nasceu em Lisboa, em 1966, e iniciou os estudos aos cinco anos de idade com o seu pai, prosseguindo-os com Vasco Barbosa e Alberto Nunes. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Tibor Varga, Alberto Lisy, Gerardo Ribeiro enquanto elemento da Orquestra Sinfónica Juvenil, com quem se apresentou regularmente como solista. Como bolseiro da Fundação Gulbenkian, estudou em Paris com Veda Reynolds durante quatro anos, dando então vários recitais na Bélgica, Inglaterra e França. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 1990, tendo com ela actuado como solista em várias ocasiões.
Levon Mouradian, violoncelista, nasceu na Arménia, onde iniciou os seus estudos, prosseguido-os no Conservatório Tchaikovsky, em Moscovo. Em 1985 obteve o Segundo Prémio e a Medalha de Prata no Concurso Internacional Pablo Casals, e no ano seguinte foi laureado no Concurso Tchaikovsky, de Moscovo. Colaborou como solista com as mais importantes orquestras da antiga URSS e apresentou-se em concerto em vários países da Europa e ainda nos EUA, Coreia, Japão, Brasil e Portugal. É desde 1999 titular da classe de Violoncelo na Universidade de Évora, tendo também leccionado nos EUA. Apresentou-se como solista ou integrado em conjuntos de câmara nos mais importantes festivais internacionais. Gravou para várias editoras Melodya, Dutch Records Company e Claves. Integra o naipe de violoncelos da Orquestra Gulbenkian e toca num violoncelo veneziano do século XVIII.
A violetista russa Maia Kouznetsova nasceu e começou a estudar em Sverdlovsk, nos Urais, tendo concluído em 1985 o Curso Superior no Conservatório Superior de Música de Moscovo. Começou a colaborar com a Orquestra Sinfónica da Rádio e Televisão da URSS e a partir de 1988 tornou-se chefe do naipe de violas da Orquestra de Câmara. do Ministério da Cultura da URSS. Em 1991, ingressou na Filarmónica de Moscovo, entrando para a Orquestra Gulbenkian em 1997.
Quanto aos instrumentistas que se reunirão ao Quarteto MusArt para a interpretação do Sexteto para Cordas em Ré Menor, Op.70, «Souvenir de Florence», o violetista Bin Chao iniciou e terminou os seus estudos musicais no seu país natal, a China, ingressando na Orquestra Gulbenkian em 1991, vindo posteriormente a integrar o Quarteto Capela. No que se refere ao violoncelista inglês Jeremy Lake, estudou como bolseiro do Royal College of Music na classe de Joan Dickinson, prosseguindo os seus estudos com Timothy Hugh, Amanda Truelove, Johannes Goritzki e Clive Greensmith. Como intérprete de música de câmara integrou o Quarteto de Cordas Alba e o Delphos Music Group International, com os quais realizou várias digressões europeias e foi membro fundador do The London Quartet. Em 1998, integrou a Orquestra Metropolitana de Lisboa, e em 2001 iniciou a colaboração com a Orquestra Gulbenkian, participando igualmente no agrupamento Violonseis, constituído por membros desta última.
             
 
José Luís Figueira
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